Com menos um dia do que no ano passado, a segunda edição do Optimus Primavera Sound promete encher o Parque da Cidade pela segunda vez, entre 30 de maio e 1 de junho. Com lotação total de 25 mil pessoas por dia, ainda nenhum dos dias esgotou apesar da venda de bilhetes se manter “a bom ritmo e acima da edição do ano passado”, conta José Barreiro, da Ritmos, empresa encarregue da organização do festival. “Se não esgotarmos ficaremos muito perto”, afirma.

“A grande maioria compra o passe para três dias”, diz ainda José Barreiro. O passe geral custa 125 euros enquanto cada bilhete diário tem um preço de 55 euros.

After Hours no HardClub

Este ano o HardClub não vai receber concertos durante o dia mas sim nas madrugadas de sábado e domingo: o After Hours do Optimus Primavera Sound. Entre as 6h e as 11h da manhã, Juan Maclean e White Haus DJ Set vão dar música à sala 1, na madrugada do dia 1 de junho. Já na madrugada do dia 2 de junho, a animação está entregue a Headbirds DJ Set e DJFR na sala 1 enquanto a programação da sala 2 está nas mãos de Mr. Mitsuhirato (Discotexas) e DJ Coco. A entrada é livre para quem tiver passe geral ou bilhete diário para os dias 31 de maio e 1 de junho.

Face ao cancelamento de Rodriguez – no passado dia 17 de maio – José Barreiro sublinha que o importante, neste momento, é valorizar o cartaz que já está confirmado. Mesmo assim, o organizador do festival relembra que no mesmo dia em que Rodriguez ia atuar também estão presentes Blur, Grizzly Bear ou Local Natives. “Não sentimos uma descida nas vendas”, confessa. Além disso, tal como o JPN avançou, os Mão Morta vão subir ao palco para ocupar a vaga deixada pelo cantautor norte-americano.

Sexta-feira, dia 31, continua a ser o dia mais esperado do festival, até porque “o regresso de Blur aos palcos nacionais é aguardado com grande expectativa”. Este regresso ao palcos, da banda britânica – que este ano não marcou nenhum concerto no Reino Unido – é também o que traz a maior parte do público estrangeiro ao Porto.

Ao contrário do ano passado, o festival não se vai estender para além do recinto do Parque da Cidade. “Evitamos fazer o dia na cidade, pois a lotação das salas (Casa da Música e Hard Club) foi alvo de muita contestação na primeira edição”, diz José Barreiro.