A reportagem “Síndrome de Tourette: Os tiques não os definem“, da autoria de Ana La-Salete Silva, Leonor Hemsworth, Miguel Freitas e Rui Vieira Cunha, está nomeada para os Prémios de Ciberjornalismo 2021, na categoria de Ciberjornalismo Académico. O trabalho, realizado para o JPN, é um dos finalistas anunciados esta segunda-feira pelo Observatório de Ciberjornalismo, núcleo de investigação da Universidade do Porto, que promove a iniciativa pelo 14.º ano consecutivo.

Construída no âmbito de um dossiê que o JPN dedica às “Comunidades“, a reportagem reúne o testemunho na primeira pessoa de Afonso (13), Bernardo (9), Cláudio (16) e Maurício (33), que têm síndrome de Tourette e explicam o que é a doença e como é conviver com ela. As mães Gisela e Carla dão também o seu contributo, a par do investigador Vasco Conceição. Todos estão ligados à Associação Portuguesa de Síndrome de Tourette criada há apenas quatro anos para desmistificarem a doença e ajudarem pacientes e familiares a lidarem com a síndrome.

Para a mesma categoria de Ciberjornalismo Académico estão nomeados outros dois trabalhos, ambos com origem na Universidade do Minho. A reportagem “Europa: o porto seguro? A viagem de uma família em busca de paz”, de Beatriz Leite, Isabel Moura e Renata Rodrigues; e “Nas profundezas do íntimo. A pornografia à sombra do desejo”, de Ana Sousa, Beatriz Duarte e Rui Pedro Félix, este último publicado pelo jornal online ComUM.

No total, há oito prémios em disputa e para todos haverá um prémio do júri e um prémio do público. A votação do público está aberta até dia 13 de dezembro. Dois dias depois, a 15, serão anunciados os vencedores durante as Jornadas do Observatório de Ciberjornalismo (#7JOBCIBER).

Finalistas dos Prémios de Ciberjornalismo 2021:

1. Excelência Geral em Ciberjornalismo

2. Última Hora

3. Reportagem Multimédia

4. Narrativa Vídeo Digital

5. Narrativa Sonora Digital

6. Infografia Digital

7. Ciberjornalismo de Proximidade

8. Ciberjornalismo Académico