A Casa da Música, juntamente com o “Público”, reúne músicos, professores, agentes, produtores e jornalistas para analisar a evolução e os caminhos da música atual. A conferência está integrada nas celebrações dos 50 anos do 25 de Abril.
A conferência “Passa o Micro!” vai reunir na próxima quarta-feira (17), na Casa da Música, músicos, professores, agentes, produtores e jornalistas num debate sobre o que foi cumprido e o que falta ainda cumprir no potencial democrático da música, a evolução, o seu ensino e os caminhos que trilham os músicos em liberdade. O evento, integrado no ciclo “Música & Revolução”, é de entrada livre.
O objetivo é “mostrar, sobretudo, aquilo que a democracia trouxe“, nomeadamente as oportunidades que os artistas têm nos dias de hoje, explicou António Jorge Pacheco, diretor artístico da Casa da Música. Durante o dia, acrescenta, vão ser recordados “aqueles que foram os artistas da resistência“.
As portas da sala 2 abrem-se a partir das 10h30 com a sessão de abertura, que vai contar com a presença do diretor do jornal “Público”, David Pontes, e do diretor artístico da Casa da Música, António Jorge Pacheco. Quinze minutos depois, a palavra é tomada pelo orador principal deste ano, Quim Albergaria, escolhido pelo “Público” para apresentar “Passa o Micro!”.
Às 11h15, tem início a sessão “Orgulhosamente Misturados”, na qual Dino D’Santiago, Pedro Coquenão, Marco Castro (Throes & The Shine) e Ana Lua Caiano falam acerca da nova realidade da música portuguesa.
A programação continua durante a tarde, entre as 15h00 e as 18h30. Temas como “a projeção da música portuguesa além-fronteiras“; a evolução do ensino da música em Portugal; e “o desafio de viver da música num país com défice de oportunidades” vão estar em cima da mesa. Fernando Ribeiro, Júlio Resende, João Barradas, Márcio Laranjeira, Gabriela Canavilhas, André Neves (Maze), Pedro Neves, Nuno Alves, João Soeiro, Ianina Khmelik, PZ e Vanessa Pires são algumas das pessoas que vão marcar presença nestas sessões. A conferência termina às 18h30, com Raquel Castro.
Ao JPN, António Jorge Pacheco disse que a conferência surge no seguimento do tema adotado este ano pela Casa da Música. “Fazia falta um momento de reflexão, de pensamento, sobre as portas que [o 25 de Abril] abriu às novas gerações de músicos”, concluiu.
Editado por Inês Pinto Pereira