Em 2006, o investimento feito pelos anunciantes nos jornais portugueses rendeu cerca 731 milhões de euros para a imprensa portuguesa. A maior percentagem desde investimento foi para o “Jornal de Notícias” (JN) que absorveu mais de 67,3 milhões de euros.

Segundo um estudo da Carat, feito a partir de dados da Marktest, citado pelo “Jornal de Negócios”, o JN, mesmo com os preços de página mais caros dos jornais diários generalistas, conseguiu uma média de 184,4 mil euros por edição.

Logo atrás da publicação do grupo Controlinvest surge o “Expresso”, que facturou 66,5 milhões de euros. O semanário tem os preços por página mais caros do mercado (cerca de 11,5 a 15 mil euros).

Ainda segundo o estudo da Carat, os sete diários generalistas arrecadaram cerca de 247,2 milhões de euros. O “Correio da Manhã” conseguiu 66, 2 milhões de euros em publicidade, seguido do outro jornal da Controlinvest, o “Diário de Notícias”, com 40, 7 milhões.

As publicações semanais absorveram 110, 9 milhões de euros em publicidade. Depois do “Expresso”, surge a “Visão” com 22 milhões, a “Sábado” (12,3) e a “Focus” (5,3).

Gratuitos com 10% do investimento publicitário

Do total do investimento publicitário feito na imprensa portuguesa, os jornais gratuitos conseguiram cerca de 10% (22,5 milhões de euros). O “Metro” absorveu cerca de 12,1 milhões de euros. O concorrente “Destak” atingiu um total de 10,3 milhões.