É uma “escola em ascensão” , “muito activa” e “com muito potencial”. A Cidade do Design é hoje uma extensão da Escola Superior de Arte e Design e foi esta “pequena cidade do design” que Cristiana frequentou no seu período de Erasmus.

“O ambiente geral da escola é o de atelier. Em qualquer canto encontra-se uma máquina de café e espaços confortáveis para o trabalho. O aluno é convidado a desenvolver o trabalho muito por sua conta.”

Informações:

– A melhor forma de chegar à Cidade do Design é o eléctrico (Tram) n.º 5 em direcção a La Terrasse. Sair na paragem Cité du Design. Os bilhetes custam entre dois a quatro euros.
– A melhor forma de chegar ao Museu de Arte Moderna é também o eléctrico n.º 5, com saída em La Terrasse. O preço dos bilhetes varia os quatro e os cinco euros. – A forma mais fácil de chegar ao Zénith é o eléctrico n.º 9, com direcção a Montreynaud. Sair na paragem Zénith.

Mas, para além do lado académico, a Cidade do Design é um dos apogeus do melhor que Saint-Étienne nos pode oferecer, e um maiores expoentes de um novo lado da cidade. Criada em 2005, sofreu uma reconversão em Outubro, possuindo agora um espaço totalmente aberto ao público. Se antigamente era uma fábrica de armas, hoje é um centro dedicado ao design – o único existente em França. É aqui que se realiza a Bienal Internacional de Design. Este ano, o certame decorre entre 20 de Novembro e 5 de Dezembro e tem como tema o Teletransporte.

Actualmente, alberga quatro exposições: “On/Off”, colectiva de Davide Balula, Carsten Höller e Tatiana Trouvé, “Matières à cultiver”, dedicada à reutilização de materiais, e “Bancs d’essai”, uma exibição de mobiliário urbano nos jardins classificados que envolvem o centre.

Por último, “L’objet du design” reflecte sobre as várias respostas que cada objecto pode oferecer. Um computador feito de materiais recicláveis e um estojo de ping-pong portátil são algumas das peças que podem ser vislumbradas.

A loja de produtos de design contemporâneo e a biblioteca são outros aliciantes deste espaço, nomeadamente para os estudantes. Uma outra inovação é a materioteca, onde os interessados podem pesquisar materiais para os seus trabalhos.

Museu de Arte Moderna

Criado em 1987, o Museu de Arte Moderna (MAM) detém a segunda maior colecção de obras do século XX e XXI de França. É um volume negro, que não deixa esquecer a herança mineira, edificado por Didier Guichard. O arquitecto pertence à família Guichard, que aparenta ser a patrona da cidade – o próprio estádio de Saint-Étienne chama-se Geoffroy Guichard.

Da colecção do MAM fazem parte 17 mil obras, das quais três mil são objectos de design. Algumas destas obras estão em exposição permanente. Há Picasso, Lichenstein, Miró. Depois, temos as exposições temporárias. Actualmente em exibição está o italiano Loris Cecchini, que pôs a crítica em alvoroço com “Dotsandloops”.

Os jovens artistas também não são esquecidos. Até 18 de Abril, seis artistas da cidade exibem os seus trabalhos no MAM.

Para além da galeria, o MAM possui um restaurante, cujo chef é detentor de uma estrela Michelin por um outro estabelecimento, e uma biblioteca, muito frequentada por estudantes e investigadores, que tem cerca de 40 mil livros de arte moderna e contemporânea.

Zénith

Inaugurado em 2008, o Zénith de Saint-Étienne foi edificado por Norman Foster que, por este projecto, recebeu o prémio RIBA.

Por toda a França existem vários Zénith. O objectivo do criador deste conceito, Jean Claude Camus, que hoje é director deste espaço, foi fornecer ao país salas, com a capacidade de albergar todo o tipo de espectáculos, que apresentassem medidas semelhantes. Desta forma, não há grandes obstáculos para a digressão dos eventos.

Este espaço tem a capacidade para receber 7200 pessoas, com 5200 lugares sentados. Recebe concertos, conferências, espectáculos de dança e ópera.