Actualmente, a Câmara Municipal do Porto não possui um vereador da cultura. A oposição critica o executivo de Rui Rio, associando este facto à polémica sobre o Teatro Municipal.
“A actual situação demonstra o fracasso da solução preconizada pelo Dr. Rui Rio para o Rivoli”, afirma Rui Sá, deputado da CDU. E acrescenta que entregar o espaço “a uma empresa privada que se limitava a servir da sala para apresentação dos espectáculos, como uma extensão do Teatro Politeama, em Lisboa, e que não obstante a mobilização de público que fez e os apoios camarários que teve, se traduziu depois num fracasso”.
Rui Sá critica também o financiamento da CMP à Bastidores. Para o deputado comunista, não é necessário “que os dinheiros públicos financiem em mais de 700 mil euros por ano uma empresa privada”.
O facto do Rivoli ter deixado de cumprir as funções de teatro municipal é a maior crítica de Manuel Pizarro, presidente do PS Porto. “A mim não me perturba absolutamente nada que tenha sido estabelecido um acordo entre a Câmara Municipal do Porto e um produtor de teatro comercial para fazer espectáculos na Baixa do Porto. O que eu acho é que isso não pode ser em vez do Teatro Municipal”, afirma.
