O sismo que quarta-feira abalou a região de Múrcia, no Sul de Espanha, ocorreu “numa falha tectónica longe da zona de fronteira”, não trazendo “consequências directas” para Portugal, explicou o sismólogo Francisco Carrilho à Agência Lusa.
Apesar de considerar que a magnitude foi de “apenas” 5,2 na escala de Richter, o director do Departamento de Sismologia e Geofísica do Instituto de Meteorologia considera que os danos causados pelo terramoto estão no “topo dos expectáveis”.
Segundo os últimos dados divulgados pelo autarca de Lorca – a cidade mais afectada – o sismo já causou oito mortos e mais de 300 feridos, dos quais 20 estão hospitalizados e três em estado grave.
Entre 20 e 30 mil pessoas estão desalojadas.