Metro, autocarros urbanos e internacionais, táxis, serviço de carsharing e zona ‘kiss and ride’. São estes os serviços que a central da Casa da Música, na Boavista, terá ao dispôr do cidadão já a partir do mês de maio. A confirmação foi dada ao JPN por Jorge Morgado, do Metro do Porto, empresa responsável pela gestão de todo o interface.

O protocolo entre as entidades envolvidas (Câmara Municipal do Porto, Autoridade Metropolitana dos Transportes do Porto, Metro do Porto e InterNorte) ainda não foi assinado. “Agora é uma questão de tempo”, assevera Morgado, até porque “todos já se manifestaram favoráveis a este passo”.

O novo interface acaba por ser vantajoso para os utentes das linhas internacionais, já que passam a ter ligação imediata ao metro, o que facilita a mobilidade desses mesmos clientes na cidade do Porto. Com esta convergência de serviços num só local, a Praça da Galiza fica, por isso, mais livre, uma vez que os serviços de autocarros internacionais, representados pela InterNorte, serão totalmente transferidos para a Casa da Música. A propósito, será criada uma bilheteira para a dita empresa.

As obras, que não deverão demorar mais que três semanas a serem concluídas, “não serão significativas e, por isso, os custos também não serão exagerados”, de acordo com Jorge Morgado. Estão planeados novos espaços de estacionamento e novas sinalizações de paragens. Haverá ainda uma zona ‘kiss and ride’, espaço onde os automobilistas poderão parar para deixar ou recolher pessoas.

O Metro do Porto, enquanto gestor do espaço, receberá verbas dos outros operadores, já que “existem custos de manutenção do interface que devem ser divididos entre todos”.

Cada lugar permanente no interface custará a cada firma de autocarros 200 euros por mês, se for na parte coberta, ou 100 euros por mês, se for na parte descoberta. A tarifa mensal para carsharing será de 50 euros, um serviço que consiste em alugar automóveis por curtos períodos.