“A matemática é o meu pincel”, diz Jonty Hurwitz. Artista e cientista ao mesmo tempo, Hurwitz constrói os seus trabalhos tendo em conta a ténue linha que separa a arte da ciência. Os seus projetos não se limitam a ser peças-de-arte, já que são também estudos físicos sobre a forma como o ser humano perceciona o espaço. Biliões de algoritmos estão por detrás de cada trabalho para que, no fim, resultem bem e sejam diferentes.
“Rejuvenation” e “The Kiss of Chytrid” são duas das suas principais peças. Abstratas a olho nu, as esculturas disformes que o artista apresenta ao público revelam algo concreto perante um espelho cilíndrico. Enquanto a escultura real se torna inútil, o seu reflexo assume um significado. Este conceito artístico questiona imediatamente o valor do que é real e do que não é.
Além destes dois trabalhos, outros como “The Hurwitz Singularity” e “Co-founder” provam o estilo pouco convencional do artista. Estas duas obras consistem em fragmentos que, unidos, constroem uma imagem com significado. Para construir essa “imagem”, cada pessoa deve olhar através de um óculo até encontrar o ângulo correto para que todas as peças encaixem.