O Plano Nacional de Investimentos do Governo para a próxima década, que vai ser aprovado esta quinta-feira em Conselho de Ministros, reserva uma fatia de 620 milhões de euros para expandir a rede de Metro do Porto, avança a edição desta manhã do “Jornal de Notícias”.

Depois de, em dezembro, o governo liderado por António Costa ter aprovado a construção da Linha Rosa, no Porto, entre São Bento e a Casa da Música, e a extensão da Linha Amarela, em Gaia, entre Santo Ovídio e Vila d’Este, o plano de somar quilómetros à rede que serve a Área Metropolitana do Porto conhecerá um novo capítulo.

De acordo com o JN, tal como aconteceu com as linhas Rosa e Amarela, serão os municípios a escolher onde vão nascer as novas linhas entre várias hipóteses possíveis, já estudadas do ponto de vista do investimento que implicam e do aumento de procura que podem significar.

Uma nova linha para Gaia, entre a Casa da Música e as Devesas – que levará à construção de mais uma travessia sobre o Douro; uma ligação entre o Estádio do Dragão e o Souto, no centro de Gondomar; e uma outra entre o Hospital de São João e São Mamede de Infesta, em Matosinhos, são apontadas como muito prováveis candidatas aos 620 milhões disponíveis.

Uma circular entre Campanhã e a Casa da Música apresenta também alguns trunfos, sobretudo no domínio da procura perspetivada para este trajeto (estimativa que ultrapassa qualquer uma das concorrentes).

Além do metro, há ainda no plano uma referência à criação de um corredor metrobus na A28, entre Matosinhos e o Porto.

O sumário executivo do Plano Nacional de Investimentos, a que o jornal teve acesso, revela que dos 20 mil milhões de investimento previstos 62% será destinado à área da mobilidade e transportes.