A Queima das Fitas do Porto volta a ser realizada após as edições dos últimos dois anos terem sido canceladas devido à pandemia de Covid-19. Na programação não faltará o Cortejo Académico, mas, devido às obras da nova linha do metro que estão a decorrer no final da Rua dos Clérigos, o tradicional percurso será alterado.

O cortejo, que terá um percurso de cerca de 450 metros – mais curto do que o habitual -, começa às 14h01 de dia 3 de maio na Rua de Camões, junto ao viaduto de Gonçalo Cristóvão, mas o ponto de encontro dos estudantes será a Praça da República, descendo estes depois para o local onde se inicia o cortejo. Por isto, os principais acessos à Baixa do Porto ficarão condicionados.

Os estudantes e os carros descerão toda a Rua de Camões, passando pela praça da Trindade, até chegar à praça General Humberto Delgado, no topo dos Aliados, onde se encontra localizada a tribuna. 

O alinhamento dos carros de cada ‘casa’ será feito na Rua de João das Regras, artéria paralela à Rua de Gonçalo Cristóvão, estendendo-se até à zona do Hospital de Santa Maria. No final, os carros serão encaminhados para o Palácio de Cristal através do túnel de Ceuta, explicou a presidente da Federação Académica do Porto (FAP), Ana Gabriela Cabilhas, em declarações ao “Jornal de Notícias”.

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Segundo Ana Gabriela Cabilhas, espera-se a presença de cerca de 400 mil pessoas no cortejo – 300 mil estudantes e cerca de 100 mil pessoas do público em geral.

A presidente da FAP reforça, ainda, que o trajeto “pretende manter as condições de segurança e também de acessibilidade a pontos estratégicos da cidade”, condições que farão com que a serenata de dia 30 de abril e a missa da bênção das pastas no dia seguinte tenham lugar no Largo Amor de Perdição.

Haverá, ainda, novidades no Queimódromo do Parque da Cidade. Para esta edição da Queima das Fitas, a localização dos palcos foi alterada e foi criada uma zona lounge para 1.500 pessoas e uma área de restauração premium, com mais opções vegetarianas e comida típica do Porto, como francesinhas.

As portas passam a abrir às 20h, para que “as pessoas entrem mais cedo no Queimódromo, possam jantar e assistir aos espetáculos de música, dança e humor no palco secundário [com cartaz ainda a revelar] e esperar pelos concertos no palco Academia”, refere a presidente da FAP.

Ana Gabriela Cabilhas acentua esta é “uma Queima das Fitas para os estudantes de hoje da Academia, mas também para todos os outros que não tiveram oportunidade de viver a sua Queima de finalista nestes últimos dois anos de pandemia“. 

Artigo editado por Tiago Serra Cunha