Taylor Swift bateu um novo recorde ao conquistar novamente o prémio de “Álbum do Ano”. A artista ultrapassou Frank Sinatra, Paul Simon e Steve Wonder, que tinham vencido o mesmo prémio três vezes. Durante a 66ª edição dos Grammys, anunciou ainda o lançamento do novo álbum, intitulado “The Torture Poets Department”, e cujo lançamento está marcado para 19 de abril.

Taylor Swift é a artista mais premiada na categoria de “Álbum do Ano”. Ronald Woan/Wikimedia Commons(CC BY-SA 2.0)

Taylor Swift bateu recordes esta segunda-feira ao vencer o prémio Álbum do Ano com “Midnights”, tornando-se a primeira artista a colecionar mais prémios nesta categoria. É a quarta vez que a artista conquista um dos prémios mais importantes dos Grammys.

Com a “cabeça a explodir”, Taylor Swift afirmou, durante o discurso de aceitação do prémio mais cobiçado da Academia de Artes e Ciências de Gravação, que “o meu prémio é o trabalho”. “Tudo o que quero fazer é continuar a fazer isto”, continuou.

No palco, a cantora estava acompanhada por Jack Antonoff, o produtor do álbum, e por Lana Del Rey, que participou no projeto com uma colaboração, a quem teceu vários elogios. “Muitos artistas não estariam aqui a fazer o que fazem se não fosse por ela”, afirmou, descrevendo-a como “uma artista de legado, uma lenda no seu auge”.

Taylor Swift foi premiada pela primeira vez nesta categoria, em 2010, com o segundo álbum de country “Fearless“. “1989“, o primeiro álbum pop, e “Folklore“, o primeiro álbum de indie-folk, foram também premiados, em 2016 e 2021, respetivamente. A artista ultrapassou assim Frank Sinatra, Paul Simon e Steve Wonder, que tinham vencido o Grammy de “Álbum do Ano” três vezes.

Na mesma categoria, foram também dominados “Did You Know That There’s a Tunnel Under Ocean Blvd“, de Lana Del Rey, “SOS“, de SZA, “World Music Radio“, de Jon Bastiste, “Endless Summer Vacation“, de Miley Cyrus, “GUTS“, de Olivia Rodrigo, “The Record“, de Boygenius, e “The Age of Pleasure“, de Janelle Monáe.

Taylor Swift, natural do estado norte-americano da Pensilvânia, conquistou ainda, com o álbum “Midnights”, o Melhor Álbum Pop Vocal. Durante a cerimónia, a artista aproveitou para anunciar o 11º álbum de estúdio, intitulado “The Torture Poets Department”, que vai sair a 19 de abril.

Taylor Swift estava nomeada para outras quatro categorias (Gravação do Ano, Música do Ano e Melhor Performance Pop Solo, com o álbum “Anti-Hero” e Melhor Desempenho Pop Duo/Grupo com “Karma ft. Ice Spice”). Para a artista, o prémio é um “reflexo da paixão dos fãs”.

Desde 2006, Taylor Swift, de 34 anos, lançou dez álbuns (“Taylor Swift”, “Fearless”, “Speak Now”, “Red”, “1989”, “Reputation”, “Lover”, “Folklore”, “Evermore” e “Midnights”). Até ao momento, a cantora venceu 14 das 52 nomeações nos Grammys.

A 66ª edição dos Grammys foi marcada por uma forte conquista feminina nas categorias principais dos prémios. Miley Cyrus venceu os prémios de Gravação do Ano e Melhor Performance Pop Solo com o tema “Flowers”; Billie Eilish conquistou o prémio de Música do Ano e Melhor Música para Meio Visual com “What Was I Made For?”, que faz parte da banda sonora do filme “Barbie”; e Victoria Monét recebeu os prémios de Artista de Revelação e Melhor Álbum R&B com “Jaguar II”.

A cantora portuguesa Maria Mendes também marcou presença na cerimónia, que decorreu em Los Angeles, nos EUA. A artista estava nomeada na categoria Melhores Arranjos Instrumentais e Vocais, com a canção “Com que Voz”, mas o prémio foi atribuído ao tema “In the Wee Small Hours of the Morning”, de Erin Bentlage.

Em maio, Taylor Swift vai estar de passagem em Portugal com “The Eras Tour”, que começou no ano passado. Os concertos, agendados para 24 e 25 de maio, terão lugar no Estádio da Luz.

Editado por Inês Pinto Pereira