O heliporto vai permitir o rápido acesso às urgências e aos serviços intensivos neurocríticos. O projeto representa um investimento de 1,5 milhões de euros e vai ocupar cerca de 1.500 metros quadrados.

Centro hospitalar de Gaia

O Hospital Santos Silva, em Gaia, vai ter um heliporto. Foto: Henrique Vieira Mendes

O Hospital Santos Silva, em Vila Nova de Gaia, vai ter um heliporto que deverá começar a funcionar no verão. Segundo o “Jornal Notícias” (JN), a construção está em curso e o fim da empreitada está previsto para o mês de junho. Depois de concluída a empreitada, deverá ser sujeito a um período de testes.

O heliporto vai ficar no topo de um edifício de cinco andares, que vai permitir o rápido acesso às urgências e aos serviços intensivos neurocríticos, que deverão entrar em funcionamento no próximo mês. “Haverá uma ligação direta do topo ao rés do chão, com três elevadores monta-camas”, explicou ao “JN“, José Carlos Cardoso, coordenador do serviço de obras e instalações do hospital.

De acordo com a informação avançada pelo diário portuense, com a contrução do novo heliporto, a pista situada no Quartel da Serra do Pilar, junto à Ponte Luís I, vai deixar de ser utilizada. Esta pista tinha um inconveniente: os pacientes tinham de ser transportados numa ambulância para a unidade hospitalar e enfrentar os constrangimentos de trânsito.

Segundo o JN, o coordenador explicou que “existem duas rotas de aproximação em que uma é de sudoeste, a sul do Douro, no sentido da serra da Freita (Arouca), outra de nordeste, no sentido do Porto”.

Num comunicado, divulgado em maio do ano passado, o Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNGE) descreveu o heliporto como sendo um equipamento “de especial importância na rápida resposta ao doente crítico”.

O concurso para a construção do heliporto do Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNGE) foi lançado a 22 de maio de 2023. A construção, que recebeu parecer favorável da Autoridade Nacional da Aviação Civil, representa um investimento no valor de 1,5 milhões de euros e vai ocupar cerca de 1.500 metros quadrados.

Editado por Inês Pinto Pereira