Na reunião do executivo, a vereadora do PSD, Mariana Ferreira Macedo, mostrou-se preocupada com o sentimento de insegurança sentido pelos municípes. Rui Moreira garantiu que “está em curso” a segunda fase de aquisição e instalação do sistema de videovigilância no Porto.

Segurança da cidade foi discutido na reunião executiva da CMP

Acesso às câmaras é da competência exclusiva da PSP. Foto: Maria Campos

O presidente da Câmara Municipal do Porto (CMP), Rui Moreira, disse esta segunda-feira (8) que a segunda fase prevista para aquisição e a instalação de mais 117 câmaras, em várias zonas da cidade, para reforçar a segurança no município “está em curso”. As declarações aconteceram depois de Mariana Ferreira Macedo, vereadora do Partido Social Democrata, se ter mostrado preocupada com a “segurança na cidade”.

No início da reunião, ainda antes de avançarem para os assuntos da ordem do dia, Mariana Ferreira Macedo disse que o partido tem recebido participações, fotografias de furtos, “roubos individuais, a residências, a obras” no município. A vereadora questionou o autarca sobre se existe “algum dado adicional sobre a colocação das câmaras de videovigilância, “que permita concluir do impacto positivo das mesmas ou então de outras áreas em que as mesmas possam ser implementadas”.

Em resposta à vereadora do PSD, Rui Moreira afirmou que “a única coisa que a Câmara do Porto faz é adquirir as câmaras e montar os sistemas”, acrescentando que o acesso às câmaras é “uma matéria da competência exclusiva da Polícia de Segurança Pública”.

Rui Moreira referiu ainda que a segunda fase do projeto – em funcionamento desde junho de 2023 – para aquisição e instalação de mais 117 câmaras, em várias zonas da cidade, “está em curso”. O autarca acrescentou que a CMP está “à espera do novo secretário de Estado, porque isto precisa de um despacho do secretário de Estado”, acrescentou Rui Moreira.

O presidente da Câmara refere que as pessoas tendem a associar estes episódios “àquilo que é o consumo”. O autarca admitiu que a Câmara do Porto “não sabe exatamente qual é a população de consumidores toxicodependentes na cidade do Porto”. “Quando olhamos para os números que temos a partir da nossa unidade, sabemos que 38% são do concelho do Porto, 39% são de outros concelhos da Área Metropolitana e 23% são de outros concelhos fora da Área Metropolitana”, explicou.

Editado por Inês Pinto Pereira