Nos próximos três meses, os jardins do Palácio de Cristal e o Pavilhão Rosa Mota vão acolher aquilo a que o comissário da exposição “Leonardo Da Vinci – O Génio”, mestre José Rodrigues, considera “o protótipo da curiosidade que o ser humano deve ter para evoluir como espécie”.

José Rodrigues está convicto de que a exposição, que já passou pela Rússia, Brasil e EUA, vai ser um sucesso. “Temos vindo a trabalhar neste evento há já algum tempo. Estamos a fazer o nosso melhor para atrair o maior número de pessoas”, afirma ao JPN. Defende que quem vai ficar a ganhar com este evento vão ser os portuenses, porque vão poder “sentir de perto as descobertas feitas por um génio raro da nossa história”.

Alexandre Quintanilha, coordenador das conferências integradas no evento, disse ao JPN que a exposição é “uma mais-valia para a cidade e para os portuenses que vão ficar a conhecer o homem dos mil ofícios”. O cientista explica que Da Vinci nunca terminava o que estava a fazer. Por isso, “esta exposição é uma pequena parte da obra que o génio nos deixou”.

Ciência e arte

Os três ciclos de conferências a realizar ao longo do evento vão ter pessoas conhecidas do mundo da ciência e da arte. “Gostava muito de poder trazer pessoas, sobretudo jovens, que conseguiam fazer pontes entre domínios diferentes do conhecimento, tal como fez Da Vinci”, afirma. Já estão confirmadas algumas presenças, mas Alexandre Quintanilha não quis adiantar nomes.

Nos próximos três meses, o público vai poder ver modelos, em tamanho real, construídos a partir dos desenhos de Leonardo da Vinci, como o submarino, o avião, o tear ou o protótipo do pára-quedas. Nos jardins do Palácio, vão ser expostas reproduções das dez mais famosas pinturas de Da Vinci, como “Mona Lisa”.

“Leonardo da Vinci – o Génio” vai estar dividida em sectores desde máquinas civis, terrestres, máquinas de guerra, aquáticas e estudos sobre anatomia e arte.

Durante a exposição vão também realizar-se actividades para crianças e excursões para escolas. O objectivo é “todos terem a oportunidade de conhecer o que se passava na cabeça do génio”, diz José Rodrigues.

A sessão de inauguração é hoje, sexta-feira, à porta fechada, no Rosa Mota. Só amanhã a exposição é aberta ao público e estará patente até 27 de Janeiro. Os bilhetes custam 6 euros. As crianças pagam 3 euros e os jovens e idosos 4,5. A exposição está patente de segunda a domingo, das 10h00 às 22h00.