A 18ª feira de Minerais, Pedras Precisas e Fósseis abriu as portas esta sexta feira na reitoria da Universidade do Porto (UP). Dezenas de comerciantes portugueses e também espanhóis expõem, até domingo, as suas pedras preciosas em forma bruta, esculpida ou até em pequenas peças de joalharia.

Turmalinas de Moçambique, as crocoítes da Tasmânia, as rosas do deserto mexicano, as ametistas do Brasil, os quartzos fumados dos Estados Unidos as trilobites de Marrocos, os ovos de dinossauro da Mongólia entre outros são algumas das atracções.

Carlos Alves, professor de educação física de Lisboa, percorre todo o país em nome da paixão pelos minerais. Repetente na feira de minerais da UP, aposta nestas iniciativas para poder preservar os minerais e para, através da venda, poder pagar o hobby.

“Aqui há mais entusiasmo pelos minerais que em outras feiras também porque existe um museu que serve de apoio”, observa. Carlos Alves acredita que o público considere os preços altos, mas ressalva que se tratam de peças de artesanato que demoram muitas horas a tratar. “Não é compensador fazer porque estamos a perder dinheiro, fazemos pelo prazer de fazer”, diz.

António Guerra, professor da Faculdade de Biologia, organizador do evento sublinha que esta feira tem vindo a coleccionar admiradores, não só na área das Ciências da Terra, como também entre o público comum. De acordo com António Guerra, são esperados cerca de 5 mil participantes nestes quase três dias de feira.