Complementar o trabalho de vigilância humana no terreno, reduzindo os riscos para os humanos no sector da segurança, é o grande propósito da produção destes novos robôs, uma iniciativa de um consórcio português, integrado pelo Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto (INESC Porto), pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) e por outras empresas. O objectivo é que os primeiros robôs sejam lançados para o mercado já em 2012.
Os robôs vigilantes têm a “capacidade de detectar e seguir os intrusos” e de fazer rondas, salienta Augustin Olivier, do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto (INESC Porto), que integra o consórcio português que está a desenvolver o projecto “Robvigil”
Para além disso, os robôs possuem um “sistema de gestão global”, que facilita o trabalho com outros robôs e também com humanos. Assegurar tarefas de risco, como seguir e cercar pessoas, ou atravessar locais perigosos são algumas tarefas destes robôs “inteligentes”.
“Vão ter a capacidade de criar os seus próprios caminhos de percurso e são independentes a priori de um operador humano, a menos que encontrem alguma coisa fora do comum”, refere o representante.
1,2 milhões de euros
O projecto “Robvigil”, orçamentado em 1,2 milhões de euros, arrancou em Fevereiro, a cargo de empresas exclusivamente portuguesas; está, no entanto, essencialmente dirigido para o mercado internacional. Augustin Olivier entende que é nesse mercado que “já começa a haver uma procura deste tipo de produtos”.
Para Olivier, esta é uma iniciativa interessante devido ao consórcio estabelecido pois “está a agrupar empresas que não tinham ligações umas com as outras e que conseguiram juntar-se com um objectivo comum”.
Além do INESC Porto e da FEUP, integram o consórcio as empresas Clever House – Sistemas Inteligentes, Strong Segurança e Sinepower Consultoria.