O cartaz do Optimus Primavera Sound Porto já está praticamente completo. Quem garante é a organização que apresenta hoje, quarta-feira, o evento no Parque da Cidade, espaço que o vai acolher de 7 a 9 de junho. No último dia do festival, dia 10, a música sai à rua e vai para o centro da cidade, em locais ainda a anunciar.
Preço do bilhete aumenta na terça-feira
Até à próxima terça-feira o bilhete ainda pode ser adquirido a 85 euros. Depois desse dia, a organização vai aumentar o preço, não adiantando, para já, qual será o aumento. Não há, igualmente, “um número fixo de bilhetes postos à venda”, mas a ocupação do espaço não deve ultrapassar as “30 mil pessoas por dia”.
Entre as novidades, figuram nomes como The Flaming Lips, Rufus Wainwright, The Rapture ou Black Lips, que se juntam aos já esperados The XX, Yo La Tengo, Spiritualized, Death Cab for Cutie ou Björk. Os portugueses não foram esquecidos no anúncio do cartaz, que agora inclui, igualmente, os Gala Drop e os We Trust. A organização, no entanto, garante que mais portugueses vão ser incluídos quando o cartaz ficar completo, daqui a “cerca de duas semanas”.
Quanto à localização do certame, foram, igualmente, apresentados os quatro palcos que vão servir o público que se dirigir ao Parque da Cidade. O palco principal, ou “Palco Optimus”, vai partilhar os holofotes com o “Palco Primavera”, espaços que vão receber os nomes mais sonantes. Um outro palco está entregue à promotora britânica All Tomorrow’s Parties e dá pelo nome de “ATP”. Finalmente, o quarto “Club” vai receber, nos últimos momentos do dia, artistas e dj’s mais dançáveis.
José Barreiro, diretor do festival, garante que “40% dos bilhetes já foram vendidos”, 60% dos quais “a estrangeiros”. Sem adiantar números concretos, José Barreiro explica que os principais compradores de bilhetes até agora são “ingleses e espanhóis”.
A forte adesão de festivaleiros de outras paragens parece impulsionar o turismo, com Vladimiro Feliz, vereador e vice-presidente da Câmara Municipal do Porto, a esperar que o evento traga boas notícias para os hoteis e restaurantes da cidade. “Junho é, por tradição, um mês de festa na cidade”, diz, pelo que o festival foi “um desafio ousado”. “Mas gostamos de desafios e esperamos que o festival fique por muitos anos”, refere.
