Antes mesmo da edição 2012 terminar, a organização fez questão de confirmar o Rock in Rio Lisboa 2014. A confirmação formal da (esperada) novidade aconteceu, este domingo, em paralelo com a apresentação do projeto Rock in Rio Buenos Aires 2013 e contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, Roberto e Roberta Medina, organizadores do evento, e Mauricio Macri, governador da Cidade Autónoma de Buenos Aires.

Foi aprovada esta semana, em Assembleia Municipal, a continuação do festival na Bela Vista. Segundo António Costa, a aprovação era inevitável. “O Rock in Rio Lisboa é um dos grandes eventos do calendário de espetáculos da capital”, diz, garantindo que “a relevância do Rock in Rio para a promoção do nome e da imagem da cidade e o seu impacto económico, nomeadamente para o setor do turismo”, são as principais razões que explicam a continuação do evento no espaço.

Ainda sem grandes novidades relativamente à edição de Lisboa em 2014 (que já começou, mesmo assim, a ser preparada, como garantiu ao JPN Roberta Medina), sabe-se, no entanto, que o evento de 2013 em Buenos Aires vai decorrer de 27 a 29 de setembro e de 4 a 6 de outubro, num espaço que tem capacidade para 100 mil pessoas. As atrações do evento vão ser as mesmas que se podem ver na edição lisboeta, com a adição de um “Sky Lounge”, um restaurante que vai funcionar a 200 metros de altura, montado na “Torre Espacial” do parque da cidade.

Roberta Medina aproveitou para confirmar, igualmente, algumas negociações a decorrer para levar o festival até à Alemanha daqui a dois ou três anos. “Na Alemanha já encontramos um terreno, que é um aeroporto desativado que está a ser preparado para receber eventos. Estamos já no início das conversações, mas ainda não está definido nem o ano”, explica, acrescentando que já avaliaram a possibilidade de realizar edições em Londres, África do Sul e Angola, mas que estes locais não estavam, por um motivo ou outro, preparados para receber o evento. “Não se criaram as condições necessárias para que o evento pudesse acontecer e as conversações pararam. O que não quer dizer que, no futuro, isso não possa acontecer”, esclarece.

Porto não está esquecido, garante organização

Relativamente à edição que terminou, Medina garante que a ideia de fazer de 2012 a melhor edição de sempre por Portugal foi conseguida. “Os artistas estão felizes, os patrocinadores estão radiantes, por isso acho que o objetivo foi alcançado”, diz.

Roberta Medina garantiu, ainda, em entrevista ao JPN, que o Porto não vai ser esquecido na promoção da próxima edição, até porque, mesmo sem haver ainda dados concretos para 2012, cerca de “trinta por cento dos homens que vêm ao Rock in Rio vêm de fora da zona metropolitana de Lisboa e a maiorparte desses vêm do Porto”. “O Rock in Rio não está no norte porque não deu para estar no norte”, assegura Medina, relembrando as diversas parcerias que tornam o transporte até à cidade do rock possível. “Estas parcerias são uma aposta para continuar e vão sendo melhoradas a cada edição”, garante.