Esta terça-feira, a Reitoria da Universidade do Porto (UP) decidiu decretar o luto em todas as faculdades e serviços académicos, em virtude da realização do funeral de Marlon Correia, o jovem que morreu na sequência de um assalto às bilheteiras do Queimódromo.
As aulas não serão suspensas, mas todos os professores, funcionários e estudantes que queiram estar presentes na cerimónia, terão as suas faltas justificadas. A missa de homenagem ao jovem estudante teve início às 10h30, na Igreja de Arcozelo, e o cortejo fúnebre seguirá depois para o cemitério de São João da Madeira, onde o corpo será cremado.
Isto, poucas horas antes do Cortejo Académico, que vai preencher, mais uma vez, as ruas do Porto – e onde se espera que Marlon seja homenageado, com fitas castanhas (a cor da Faculdade de Desporto, onde era finalista) em todas as pastas e bengalas.
Para o funeral, a Federação Académica do Porto (FAP), que tem sido criticada por não interromper os festejos, tentou mobilizar o maior número de estudantes. Para isso, disponibilizou autocarros gratuitos – na sua sede e na Faculdade de Engenharia (FEUP) -, pelas 08h30 de hoje, para servir de transporte a quem pretendesse estar presente.
Também no dia 14, pelas 12h, Marlon será homenageado pela Faculdade de Desporto da Universidade do Porto (FADEUP). A sessão de evocação será levada a cabo por Rui Garcia, presidente do Conselho Pedagógico, e Maria José Carvalho, diretora do Curso de Mestrado em Gestão Desportiva.
Desde ontem que, pelo Pavilhão do Sporting Clube de Arcozelo, onde Marlon está em câmara ardente, já passaram mais de 1500 pessoas.