O prémio ainda não está delineado e o regulamento ainda só foi pensado, mas estima-se que ronde os 2500 euros – valor atualmente “em cima da mesa” – e já tem um “público” bem definido: trabalhos elaborados por alunos da Universidade do Porto (UP) que estejam relacionados com a Irmandade dos Clérigos ou Nicolau Nasoni .

Nicolau Nasoni

Esta sexta-feira faz 240 anos da morte de Nicolau Nasoni, o arquiteto toscano responsável pela Torre dos Clérigos e outros edifícios emblemáticos do Porto e do Norte. Para além de arquiteto, era ainda um emblemático pintor e marcou profundamente a cidade.

Criado pela própria Irmandade dos Clérigos, só será regulamentado definitivamente quando a parceria com a universidade for concretizada. Isto só acontece quando o primeiro premiado – o italiano Giovanni Tedesco, doutorado pela Faculdade de Letras da UP (FLUP) – estiver disponível para vir a Portugal, já que se encontra a viver no seu país de origem.

Da mesma nacionalidade que Nasoni, o ex-estudante apresentou o trabalho “Nicolau Nasoni: Formação de um pintor e de um artista de arte efémera em Itália (1961 – 1723)”, que agora lhe valeu esta espécie de “distinção exemplo”. É que visto que ainda não existe regulamento ou mesmo um prémio efetivo, Tedesco será o “número zero” e o seu trabalho, um exemplo dos premiados desta iniciativa.

Depois de estabelecidos os trâmites do galardão, deverão ser premiados trabalhos em cada ano ou cada ciclo. Se houver mais que um trabalho, todos serão premiados – ainda que de formas diferentes. Para ser feita a distinção, deverá ser constituído um júri.