Promovido pela Par – Respostas Sociais, o projeto Radar organiza, de 24 a 26 de outubro e a 2 de novembro, no Pólo das Indústrias Criativas (PINC), no Porto, a formação “Comunicação para o Desenvolvimento e as Questões de Ética nos Media”.

Destinada a jornalistas e estudantes da área das Ciências da Comunicação, a formação tem como objetivo dotar estes profissionais ou futuros profissionais da capacidade para “identificar, incorporar e utilizar no seu trabalho os conceitos e ferramentas chave da Comunicação para o Desenvolvimento”, refere a organização, em nota.

Inscrição

Os interessados em participar na formação têm de preencher uma ficha de inscrição e enviá-la, até 22 de outubro, para [email protected]. Para os jornalistas, a participação tem um custo de 15 euros, enquanto que para os estudantes e desempregados, esse valor passa para os 10 euros.

“É necessária uma melhor compreensão do conceito de Desenvolvimento, enquanto uma responsabilidade partilhada pelo planeta e pela humanidade. Valorizando a importância que os media podem desempenhar neste processo de sensibilização da opinião pública em prol da Cooperação Internacional e do Desenvolvimento, bem como na monitorização e avaliação das políticas públicas que a estas matérias dizem respeito, os agentes de comunicação necessitam ser sensibilizados para a importância do seu papel neste processo”, pode ler-se na página da iniciativa.

Esta formação surge numa altura em que o panorama de várias sociedades, afetadas por constrangimentos económicos, humanos, morais, sociais, entre outros, obriga os jornalistas a colocarem-se no lugar daquele acerca do qual estão a noticiar, para orientar a opinião pública para um movimento que busque o desenvolvimento dessa população, nunca deixando de lado o cumprimento das questões éticas inerentes à atividade.

É nessa sequência que surgem as atividades “‘Dar Voz’: a dificuldade de representar o ‘Outro’, justiça e formação ética na comunicação” e “A escrita, o audiovisual e o online: representar o ‘Outro'”, integrantes de dois dos cinco módulos do programa, que pode ser consultado aqui. Visto que a formação, além de teórica, tem um enfoque prático, os quatro participantes que produzirem os melhores trabalhos terão a oportunidade de fazer a cobertura jornalística de um evento, num país da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).