Foi aprovada esta segunda feira (23), em reunião do Executivo Municipal do Porto, uma medida que visa apoiar os comerciantes e inquilinos do Mercado Temporário do Bolhão. A proposta prevê um orçamento de 600 mil euros para redistribuir pelos trabalhadores.
Numa publicação no site de notícias da Câmara Municipal do Porto (CMP), a autarquia explica que a medida serve “de ‘almofada financeira‘, neste período particularmente crítico e de incerteza causado pela atual crise pandémica”. A proposta “determina atribuir e fixar mensalmente o valor máximo calculado para pagamento a título de lucros cessantes, perda de faturação e/ou valor mínimo de sobrevivência para comerciantes e inquilinos do Mercado do Bolhão”, pode ler-se no artigo.
A decisão surge na sequência do prolongamento do prazo para o fim da obra do Mercado do Bolhão.
Deste modo, será atribuída “uma compensação fixa mensal de 519 euros” aos 64 comerciantes do interior do mercado. Para os inquilinos do exterior, dez vão pode contar com um “valor mínimo [variável] de sobrevivência”. Os restantes 26 inquilinos do exterior vão continuar a ter o pagamento de “despesas fixas mensais” – como a renda de lojas e armazéns – garantido.
Desde segunda-feira, o Mercado Temporário do Bolhão está aberto entre as 08h e as 16h, “seguindo de forma escrupulosa todas as recomendações e orientações, quer da Direção-Geral de Saúde quer do Governo”.
Estão ainda a ser reforçadas as regras de higienização, assim como o controlo e limitação de entradas. O atendimento é prioritário para pessoas com mais de 70 anos, profissionais de saúde e forças de segurança.
Artigo editado por Filipa Silva.