O "Jump Around", evento que celebra no nome um dos clássicos do hip hop dos anos 90, promete dar palco aos quatro pilares da cultura. Mundo Segundo & Sam The Kid, Kappa Jotta, DJ Ride, Mr. Dheo e BBoy Aiam são alguns dos artistas em cartaz. O JPN falou com a organização e com o MC dos Dealema, que promete uma surpresa para a noite do dia 26.

Transcrição da reportagem

[Música: excerto de “Jump Around” dos House of Pain]

O Jump Around está a chegar ao Palácio de Cristal, no Porto. O festival vai reunir, no próximo dia 26 de novembro, as quatro vertentes-pilar do hip hop.

Mundo Segundo & Sam The Kid, Kappa Jotta, DJ Ride, Mr. Dheo e BBoy Aiam são alguns dos artistas em cartaz.

Mariana Faria, da organização, descreve a essência do evento. Realça também o cuidado em dar a conhecer ao público o que é verdadeiramente o Hip Hop.

Mariana Faria: “O hip hop não é só rap. O hip hop é assente nessas quatro vertentes [MCing, DJing, B-boying e Graffiti/Writing]. Tem, por exemplo, uma dança própria, o break dance. E penso que é uma montra para perceber tudo isso na sua plenitude. Perceber que o hip hop não é só rap. Tem quatro pilares e todos eles têm a mesma importância.”

O Jump Around vai contar com a presença de Eva Rap Diva. A conhecida artista foi a escolhida para moderadora do evento.

Também Mundo Segundo vai subir ao palco com Sam The Kid. O cantor de Vila Nova de Gaia promete uma atuação com surpresas.

Mundo Segundo:  “A nossa atuação é um bocado uma viagem pelas últimas décadas da cultura hip hop. É sempre o que procuramos quando planeamos o espetáculo. Vamos ter algumas surpresas. Vamos ter um convidado internacional no concerto. Não vou dizer o nome, mas vai ser uma supresa agradável e temos algumas coisas novas na mala para mostrar. Vai ser, de certeza, uma surpresa para quem lá for.

Mundo Segundo quer transportar quem o ouve aos momentos que relata nas músicas.

Enquanto decorrem as atuações, o graffiter Mr. Dheo vai produzir algumas obras, que vão ser leiloadas para ajudar instituições de jovens em risco.

Mas, o que é que o público pode esperar do evento?

Mariana Faria: “Claro que faz sentido para quem gosta desta sonoridade, para quem gosta de hip hop querer passar um bom momento e querer saber um bocadinho mais o que é a cultura. tem muito a ver com divertimento e com querer ir mais além no conceito. Por certo, cada edição tornar-se-á inesquecível.

O festival tem a duração de quatro horas e os bilhetes já estão disponíveis nos pontos de venda habituais com um custo que varia entre os 10 e 15 euros.

[Música: excerto de “O Vício” de Mundo Segundo]

Esta reportagem foi realizada no âmbito da disciplina de AIJ Rádio – 3º ano