Arquitetura de portas abertas. É este o mote que define o Open House Porto, uma iniciativa da Casa da Arquitetura que vai para a quarta edição e que todos os anos abre portas de espaços habitualmente vedados ao olhar público nas cidades de Matosinhos, Porto e Gaia.

Este ano, há 65 espaços abertos e o evento decorre já no próximo fim de semana, a 30 de junho e 1 de julho.

Inês Moreira e João Paulo Rapagão são os curadores da edição deste ano. O foco é a arquitetura de utilização industrial e edifícios a esta associada. Há ainda muitas opções de natureza mais institucional.

Como exemplo dos primeiros estão, em Matosinhos, por exemplo, a Fábrica de Conservas Pinhais ou os Silos de Leixões; em Gaia, as caves Cockburn’s ou, no Porto, o Edifício da Alfândega ou a Cooperativa dos Pedreiros.

Mas as opções são variadas e vão do Palácio do Freixo, no ponto mais oriental do mapa da iniciativa, ao Farol de Leça, no mais ocidental. No total, estão nove fábricas e oficinas em funcionamento, 17 indústrias reconvertidas, sete instituições complementares à indústria e ao comércio, 13 indústrias, quatro tipografias, 12 infraestruturas civis e militares, 16 locais de grande interesse, bem como as instalações das três câmaras municipais envolvidas.

A Universidade do Porto (UP) também tem presença no roteiro através da Faculdade de Belas Artes que vai estar aberta sábado e domingo, com a possibilidade de visitas acompanhadas e comentadas.

Do mesmo modo, e nas mesmas datas, é também possível conhecer melhor o edifício do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde, conhecido como I3S, situado no polo da Asprela da UP. Ainda nesta área da cidade, estará também aberto, no domingo, o Teatro Anatómico da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.

As visitas do programa Open House Porto são gratuitas, mas algumas exigem registo prévio. Toda a informação do evento pode ser consultada no site oficial.

Artigo atualizado às 15h55 do dia 27 de junho