A Universidade do Porto tornou-se, na passada quarta-feira, na primeira universidade portuguesa a aderir ao Twitter. O novo canal enquadra-se numa aposta mais alargada na Web 2.0 (a denominada internet social), que vai incluir o lançamento de páginas da UP no Facebook e no Hi5.

Depois de já ter sido uma das primeiras universidades portuguesas a lançar um espaço próprio no mundo virtual do Second Life, a UP volta a inovar nos conteúdos dirigidos para a web social. “A maior universidade do país não pode ficar à margem dos efeitos que tem toda esta febre das redes sociais. Não é uma prioridade mas não podemos ficar à margem”, reflecte Vasco Ribeiro, responsável pelo serviço de Comunicação e Imagem da Universidade.

Promover um “contacto mais próximo e rápido” com a comunidade académica e com o público em geral é o grande objectivo da UP “versão web 2.0″. E se o mundo virtual não substitui a realidade, “se pararmos para pensar no tempo que o nosso público-alvo dedica aos jornais, à televisão ou à radio, em comparação com o que dedica às redes sociais, leva-nos a pensar a aposta na comunicação neste suportes”, justifica Vasco Ribeiro.

Twitter “institucional”

Inicialmente, atraiu os mais fieis seguidores da Web. 2.0. Seguiram-se, curiosos, académicos, jornalistas, entre outros grupos. Agora, o Twitter tem-se imposto cada vez mais junto das instituições nacionais. Para além da Universidade do Porto, também a Presidência da República, a Guarda Nacional Republicana, a Fenprof, o Centro Nacional de Cultura, o Instituto Camões, ou Cinemateca estão presentes na nova grande “moda” da internet.

A UP em 140 caracteres

Dos canais anunciados, o primeiro a entrar em funcionamento foi o do Twitter, ferramenta de microblogging cada vez mais popular em Portugal. Para Vasco Ribeiro, trata-se de “um instrumento de comunicação eficaz e com uma grande penetração”. Tanto que “lançámos o Twitter e tivemos imediatamente umas dezenas de pessoas a seguirem-nos”, ilustra.

No Twitter da UP é possível encontrar informações actualizadas – e em apenas 140 caracteres – sobre os eventos e notícias que marcam a actualidade da Universidade. “Vamos tentar gerir isto com algum cuidado. Visto que temos um grande volume de informação sempre a ser produzido, não queremos criar um cenário de overdose de informação”, realça Vasco Ribeiro.

Certo é que a presença da universidade na internet social não vai ficar por aqui. Depois do Twitter, segue-se a página do Facebook, com lançamento marcado para as próximas semanas. Previsto está também o lançamento da página da Universidade Júnior no Hi5, “aproveitando o impacto desta rede social junto dos mais jovens”.