É uma startup nacional que pretende revolucionar a forma como se envia encomendas e como se viaja. A Shipizy surge como um modelo de negócio que permite mudar a forma como as pessoas conseguem fazer chegar as suas necessidades a outras pessoas ou lugares, ao mesmo tempo que possibilita, a quem se desloca, obter alguma vantagem. Quem o diz é um dos três fundadores do projeto, João Pina Souza, que acredita que, deste modo, “quem transporta ganha e quem envia poupa”.

Quem aceita o esquema vai inscrevendo as próximas viagens numa lista e, sempre que houver alguém a precisar de levar algo de um local para outro, o utilizador é notificado e é pago pelo serviço – uma forma de diminuir as despesas da viagem. Segundo João Pina Souza, o processo é feito através de um sistema de validação que “está dividido em vários passos, de forma a ampliar a informação a reter de qualquer utilizador da plataforma”.

Shipizy como “app”

Para já, o serviço ainda está em fase de pré-lançamento, ou seja, não é possível enviar encomendas, mas, quem estiver interessado, pode ir fazendo o registo e irá receber um aviso assim que o site for lançado. A Shipizy também vai ficar disponível online e através de app para telemóvel.

No site da startup é possível ver algumas vantagens do serviço, como, por exemplo, a rapidez e facilidade em enviar encomendas, o elevado grau de segurança do processo, que estimula a entreajuda e a cooperação, e que está disponível em todo o mundo.

Quanto a valores, a Shipizy não interfere com os custos propostos e aceites entre os intervenientes, sendo este serviço gratuito. No entanto, de acordo com o fundador, “entre as múltiplas opções de segurança e validação do processo, existe uma que permite, aos utilizadores, a proteção das transações, assegurando máxima transparência e inviabilizando situações de insegurança”.

Objetivos a alcançar

A iniciativa pretende, até ao final do ano, conseguir chegar ao mercado europeu e entrar no africano, nomeadamente em Angola e na América do Sul (Brasil), em termos de comunicação ativa e branding do projeto.

A nível comercial, a empresa prevê “atingir os 10 mil utilizadores registados no primeiro ano, só em Portugal”, e ser a maior rede social colaborativa “com verdadeiras relações de confiança e, assente numa partilha de necessidades com benefícios mútuos, contribuir para melhorar o ambiente e democratizar a logística”.