Faltou “Library Pictures” e umas quantas que os fãs mais ferrenhos nunca querem perder, por outro lado, ouviu-se “When The Sun Goes Down”, nem sempre parte da “setlist” da banda britânica e novos temas como “Mad Sounds” e “Do I Wanna Know”. Um dos pontos altos foi com um dos mais recentes e aclamados singles de Artic Monkeys. R U Mine levantou, literalmente, as areias do Meco.

Alexander Turner perdeu o ar tímido e a inocência da juventude e fez-se um homem confiante em palco. A fama de caladinho já não lhe faz jus e, mais do que uma vez, o vocalista da banda britânica interagiu com a plateia e conquistou quem o ouvia.

O espetáculo terminou com a tranquilidade de “505”. Uma hora e 20 minutos que passaram depressa demais e deixaram muitos com sabor a pouco.

Antes dos “macacos do ártico” foi Johnny Marr quem deu música aos festivaleiros. Tranquilo (talvez demais para o contexto) e com a serenidade dos anos de palco, cativou com “Upstarts” e “The Messenger”, as mais conhecidas da plateia, os que ainda assistiam ao concerto sentados na relva fresquinha.

Mas a noite começou ainda cedo, com Anarchicks a abrir o palco principal. A banda portuguesa, no feminino, cativou algumas dezenas de pessoas e pareceu ser eficaz num palco ainda demasiado grande.

Também no feminino, Azealia Banks surgiu imediatamente a seguir, com um espetáculo efusivo – mas nem tanto – numa noite em que estiveram no Meco cerda de 27 mil espectadores.