A Universidade do Porto (UP) surge em quinto lugar entre as instituições nacionais com quatro dos 137 pedidos registados ao Instituto Europeu de Patentes (IEP), em 2015.
São exemplo dos pedidos submetidos pela UP “um Laringoscópio digital” desenvolvido pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) e a descrição de uma “família de compostos ativadores com potencial para poderem ser utilizados no tratamento de doenças como o cancro”, desenvolvido pela Faculdade de Farmácia (FFUP).
Aos pedidos feitos ao IEP juntam-se, ainda, 17 pedidos de patentes nacionais apresentados pela UP ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
A UP possui atualmente 183 patentes nacionais e internacionais e está no top 10 dos maiores requerentes de patentes do IEP, juntamente com a Universidade do Minho (UM) e de Coimbra (UC).
Portugal com um dos maiores crescimentos da Europa
Segundo os dados do Instituto Europeu de Patentes, em 2015, Portugal teve um dos maiores crescimentos da Europa, no que toca a pedidos de registo de patentes,ficando acima da média da União Europeia, que rondou os 0,3%.
O Laboratório Ibérico internacional de Nanotecnologia (INL) foi o centro de investigação que apresentou mais pedidos de patentes portuguesas, seguido pela empresa Saronikos Trading and Services, a Universidade do Minho, a Novadelta e a empresa Oliveira & Irmão.
Segundo o estudo, os setores com maiores pedidos de patentes de Portugal foram a Tecnologia Médica, a Engenharia Civil e o Mobiliário.
A nível regional, o Minho e o Douro Litoral são os locais com mais pedidos de patentes. Já no ranking de cidades, Lisboa lidera com 25 pedidos, seguida de Braga e do Porto.
Artigo editado por Filipa Silva