A Câmara do Porto veio esta, quinta-feira, esclarecer que o edifício designado como Palácio dos Correios, situado na Praça General Humberto Delgado, não está à venda nem será convertido num hotel. A explicação publicada no portal de notícias do município (Porto.) adianta que “contrariamente ao que tem sido noticiado, o prédio em causa não tem qualquer projecto aprovado para a construção de um hotel, comércio, serviços ou habitação”.

A mesma página informa que o imóvel que alberga Gabinete do Munícipe pertencia a um fundo e foi totalmente adquirido pela autarquia em finais de 2017: “não foi posto à venda, nem a autarquia tem intenção de tal”.

Pode ler-se também que “a classificação de solo da zona inscrita no PDM [Plano Diretório Municipal] não autoriza a construção de empreendimentos como os que têm sido descritos nas notícias” e que o edifício chegou a estar referenciado para receber a sede da Agência Europeia do Medicamento, caso Portugal ganhasse a candidatura.

A Câmara adianta também que o projeto que diz respeito “a um edifício contíguo mais a Norte” não pertence à Câmara do Porto, mas sim a empreendedores privados e foi alvo de um Pedido de Informação Prévia (PIP). O projeto “não possui classificação de solo do PDM que lhe permita ser utilizado como hotel, habitação ou comércio”.

O cenário só muda se a classificação do solo vier a ser alterada, no futuro, “pelo que o promotor não possui qualquer autorização para proceder à construção que anuncia”, garante a Câmara Municipal do Porto.