As obras começaram em 2016, as instalações abriram portas no ano passado, mas foi esta segunda-feira (10) que foram formalmente inauguradas. As Unidades de Saúde Familiar (USF) de Ramalde e da Batalha, no Porto, contaram, a propósito, com a presença do primeiro-ministro, António Costa, e do presidente da Câmara do Porto (CMP), Rui Moreira. O autarca aproveitou a cerimónia, na Batalha, para assegurar que a autarquia está mais próxima de uma “solução” para a USF de Azevedo, em Campanhã.
“Estamos agora a ultimar a solução para a Unidade de Saúde de Azevedo“, afirmou o autarca, adiantando que foi promovida recentemente uma reunião com o proprietário do edifício onde hoje está instalado o centro – em condições precárias -, com o objetivo de a Câmara adquirir o imóvel, realizar as obras necessárias e, posteriormente, “contratualizar a cedência, com o Ministério da Saúde, nos termos a acordar”.
A reabilitação das unidades de saúde da Batalha e de Ramalde representou um investimento total de cerca de dois milhões e 300 mil euros: um milhão e meio para a primeira e 800 mil euros para a segunda.
Na Batalha, onde foi reabilitado um edifício histórico com recurso a financiamento europeu, estão agora instaladas a USF Rainha D. Amélia, a Unidade de Cuidados na Comunidade da Baixa do Porto e a Unidade de Saúde Pública do Porto Ocidental.
Já a USF de Ramalde resultou de um memorando de entendimento assinado em 2016 entre a CMP e a Administração Regional de Saúde do Norte. O documento previa que a autarquia se encarregasse de construir a nova unidade de saúde por troca de um terreno na rua de Justino Teixeira, onde a autarquia prevê construir as futuras instalações do clube Desportivo de Portugal.
Além de Rui Moreira e António Costa, a ministra da Saúde, Marta Temido, e o eurodeputado, Manuel Pizarro – secretário de Estado da Saúde, em 2016, e atual vereador sem pelouro na CMP -, também marcaram presença na cerimónia.
Para António Costa, os dois novos espaços são um “símbolo da prioridade em investir no Serviço Nacional de Saúde“. A ideia de investimento no SNS foi reforçada pela ministra da Saúde. Marta Temido lembrou que, desde 2015, o número de consultas cresceu 3,5%, tendência que contraria o decréscimo de 7% entre 2011 e 2015.
Artigo editado por Filipa Silva.