O movimento “Portugal #EntraEmCena“, que conta com o apoio institucional do Ministério da Cultura, já está online e vai ser lançado nos próximos dias. A iniciativa vai juntar entidades privadas, públicas e fundações e tem como objetivo apoiar estruturas culturais e artistas durante o período em que os portugueses têm de ficar em casa.

O investimento total é de mais de um milhão de euros a serem divididos pelos vários projetos. O investimento em cada projeto vai até os 20 mil euros, no caso das estruturas, e até aos 2.500 euros, para artistas individuais. Os projetos têm de realizar a sua apresentação a curto prazo (por via digital) ou até ao final de 2021, se for presencial.

Qualquer artista pode apresentar a sua ideia ou responder a desafios lançados pelas empresas e entidades integrantes do movimento

O “Portugal #EntraEmCena” garante, no site oficial, que “os artistas são diretamente remunerados pelas entidades e empresas que estão na plataforma e se interessem pelas suas ideias e propostas.”

“Os efeitos na nossa vida individual e em comunidade destes imperativos são brutais. Todo o nosso quotidiano muda. E muda, por isso, a nossa relação com as artes”, lê-se na mensagem da ministra da Cultura, Graça Fonseca, publicada esta segunda-feira. Com “imperativos”, a ministra refere-se à necessidade dos portugueses não saírem de casa e manterem o distanciamento social.

Em comunicado para a imprensa, enviado também esta segunda-feira, o Grupo Ageas informa que o projeto, “será lançado nos próximos dias”, sendo “uma plataforma onde artistas podem promover as suas ideias e obter investimento para a fase de conceção e desenvolvimento”, lê-se no documento.

Além da seguradora, estão envolvidas no projeto a Ágora – Cultura e Desporto do Porto, Altice, BPI, Caixa Geral de Depósitos, Centro Cultural de Belém, EDP, EGEAC, Fidelidade, Fundação Calouste Gulbenkian, Galp, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, Millennium BCP, MEO, Montepio, NOS, Novo Banco, OPART – Organismo de Produção Artística, Renova, Sagres, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Superbock Group, Teatro Nacional de São João, Teatro Nacional D. Maria II, Viúva Lamego e Vodafone. O movimento conta também com contributos técnicos de empresas como a Academia de Código, Casper, Hi Interactive, Lohad e Outsystems.

Artigo editado por Filipa Silva.