O Porto vai receber um novo festival de música de verão já este ano. O LGBT+ Music Festival realiza a sua primeira edição nos dias 1, 2 e 3 de julho, na Alfândega do Porto, e pretende fazer da música um “lugar seguro” e um momento para “abraçar e elevar a diversidade da comunidade LGBTQIA+”.

Iggy Azalea, Ludmilla, Blaya e Melanie C (uma das famosas Spice Girls) são algumas das principais confirmações no cartaz do festival, que conta já com 13 artistas no alinhamento.

Bimini Bon Boulash (ex-participante no programa RuPaul’s Drag Race UK), Todrick Hall, Peaches, Jax Jones, Jodie Harsh, Eliza Legzdina, Sammy Jo, Little Boots e The Illustrious Blacks são os outros nomes já acertados para atuar nos três dias, com mais confirmações a chegar.

Os artistas vão dividir-se por quatro palcos espalhados pela Alfândega, tendo o recinto capacidade para 35 mil pessoas. Existirão, ainda, festas de barco e de piscina.

O festival, revela a organização da promotora Apollon em comunicado e através do site oficial, traz à cidade “várias sonoridades musicais”, que vão servir como “guia” para “enviar uma mensagem a todos na comunidade: ‘não estás sozinho/a, tu pertences aqui'”.

Este é “um evento inspirado pela comunidade LGBT+ e que representa o maior investimento neste segmento, mas onde qualquer pessoa será bem-vinda”, refere a organização. O evento pretende ser um “espaço seguro” para as “várias identidades que representam a diversidade de Portugal”, tendo como principal missão “fazer com que todos se sintam vistos e ouvidos enquanto cantamos e dançamos hinos pop”.

Já é possível fazer uma pré-reserva para receber antecipadamente informações sobre a disponibilidade de bilhetes, que começam a ser vendidos no final deste mês. Segundo o preçário já adiantado para os visitantes estrangeiros, os preços deverão rondar os 118 euros para um passe-geral e os 238 euros para um passe VIP. Para quem vem de outros países, estão previstos descontos para os portadores de bilhete, numa parceria com a TAP.

Artigo editado por Filipa Silva

Artigo corrigido às 10h32 do dia 9 de fevereiro. O mês de realização do festival é julho (como se referia no texto principal) e não junho, como se indicava no lead.