A inauguração da plataforma 9:16, agendada para este sábado, vai contar com a exposição de uma mostra do artista italiano Simone Brillarelli. O objetivo do projeto é partilhar trabalhos artísticos ligados ao A.I. art, animação e a todo o tipo de criação motion.
O Canal180 vai inaugurar, este sábado (20) pelas 17h00, a plataforma 9:16, uma galeria digital em formato vertical, no novo espaço, situado na rua Miguel Bombarda, onde os visitantes vão poder ver obras de artistas ligados ao A.I. art, animação e a todo o tipo de criação motion. O espaço vai estar aberto 24 horas por dia, durante toda a semana.
Numa rua onde existem várias galerias de arte contemporânea, a nova plataforma pretende, segundo o diretor criativo, “trazer outro tipo de arte” que não esteja associado à fotografia, à pintura ou à escultura nas suas formas mais tradicionais. “A nossa proposta foi montar uma galeria num ecrã. Decidimos montar um formato de exibição no formato 9:16, que são as dimensões do ecrã vertical associados aos telemóveis“, explicou Joaquin Mora ao JPN.
O espaço, virado para a rua, visa estabelecer um contacto “real com a comunidade” em geral e a população do Porto. “Sempre tivemos esta ideia de ter o contacto com a comunidade de artistas, criadores e pessoal mais jovem para partilhar aquilo que acreditamos que é a criatividade“, referiu.
A partir deste sábado, vai estar exposta uma mostra do artista italiano Simone Brillarelli, conhecido por apresentar uma abordagem única que combina diversas técnicas de animação tradicionais com aspetos ligados à arte digital. “O formato digital também nos permite trazer artistas de outros lados do mundo sem ter a obrigação de tê-los presencialmente”, afirmou.
Embora Joaquin Mora não se tenha alongado sobre quem poderão ser os próximos artistas a serem expostos no espaço, revelou que o nome de Christian “Mono” Lira, conhecido pelas suas obras inspiradas nas construções arquitetónicas das cidades, poderá estar na lista. O diretor criativo acrescentou ainda que o programa não está fechado, tal como acontece em algumas galerias mais tradicionais, e que o objetivo é “montar uma exibição de uma maneira mais livre“. Algumas das obras poderão estar expostas durante quase um mês.
Para além das exibições, esta nova plataforma vai realizar, pelo menos, duas “open-calls”, previstas para fevereiro e julho para conhecer e partilhar trabalhos que não pertençam a “artistas consagrados” e que “não estejam no mercado de arte mais formal”.
Editado por Filipa Silva