As obras, realizadas no âmbito da construção da linha de metrobus, chegam à zona da Casa da Música, a partir de segunda-feira. A construção da linha vai condicionar o trânsito em algumas vias junto à Rotunda da Boavista.

O metroBus é o novo veículo da rede de transportes da cidade do Porto. Foto: Metro do Porto Foto: Metro do Porto

A Metro do Porto anunciou esta quarta-feira (7) que as obras, que estão a ser realizadas no âmbito da construção da linha de metrobus, vão chegar à Casa da Música, a partir de segunda-feira (12). Como consequência, prevê-se o fecho da entrada do parque da Casa da Música pela Avenida da Boavista “dentro de dois meses”.

A partir de 12 de fevereiro, “será implementado o desvio do sentido ascendente para a Rua de Agramonte, com sentido único e para a Rua da Meditação que inverterá o atual sentido”, pode ler-se no comunicado da Metro do Porto.

No que diz respeito ao sentido descendente, vão ser utilizadas duas vias: “uma do lado norte da Avenida – preferencialmente para os destinos Rua 15 de novembro, Rua Ofélia Diogo da Costa e  Rua da Meditação e acessos ao parque da Casa da Música – e outra do lado Sul – para quem se dirige para a Rua de Agramonte, VCI, Foz e outros destinos”.

Dia 12 de fevereiro são implementados novos desvios que chegam à Casa da Música. Foto: Metro do Porto Metro do Porto

Segundo o site da Metro do Porto, “está interrompido o trânsito rodoviário da Rua de Bessa Leite para a Rua de Tenente Valadim” e é proibido virar à esquerda para o sentido descendente da Avenida da Boavista. Os impedimentos entraram em vigor no dia 7 de fevereiro e prevê-se que se mantenham até ao final do mês.

Ao longo deste período, a rua de Bessa Leite “apenas dará acesso ao sentido ascendente da Avenida da Boavista”. Estes constrangimentos estão relacionados com “os trabalhos de execução de infraestruturas no canal metroBus e de pavimentação final deste cruzamento”.

MetroBus promete trazer qualidade, rapidez e flexibilidade

O metroBus vai fazer a ligação entre a Casa da Música e a Praça do Império em 12 minutos e entre a primeira e a Praça Cidade do Salvador (Anémona) em 17 minutos.

De acordo com a Metro do Porto, o metrobus vai elevar a oferta de transportes públicos na cidade, combinado “a eficácia, pontualidade e fiabilidade” com a vertente sustentável, já que se trata de uma viatura alimentada a hidrogénio. Os veículos do serviço vão ter “prioridade sobre todos os outros modos de transporte (através de um sistema de semaforização inteligente) e um canal exclusivo (ou dedicado)”.

O metrobus, que vai estar integrado no sistema de bilhetes Andante, vai ter três portas duplas de entrada e saída, passar com uma frequência de 10 minutos, fazer paragens de 20 segundos e andar a uma velocidade máxima de 40 km/h.

O projeto, cujo investimento inicialmente previsto era de 66 milhões de euros, é financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Aos 66 milhões de euros iniciais somaram-se entretanto outros 10 milhões, que poderão ser igualmente financiados pelo PRR, pelo Fundo Ambiental ou pelo Orçamento de Estado.

Na Avenida da Boavista, já é possível ver parte da estrutura da primeira estação do metrobus (Pinheiro Manso). De acordo com uma publicação divulgada nas redes sociais da Metro do Porto, a estação localiza-se em frente ao restaurante “Cufra” e faz parte do troço que liga a Casa da Música à Praça do Império.

Editado por Inês Pinto Pereira