O Parque da Cidade do Porto alcançou a classificação de “médio e bom” nas inspecções realizadas pela Associação Portuguesa para a Defesa dos Consumidores (DECO) a sete espaços verdes portugueses.

O estudo, publicado na revista “Teste Saúde” deste mês, conclui que “existem falhas em todos os parques urbanos avaliados”, o que demonstra “a falta de importância que lhes é dada pelas autarquias”.

De acordo com a DECO, a localização e os acessos ao parque do Porto “facilitam a integração da cidade com a vegetação e a praia”. As vedações, com as sebes e os muros, e as entradas próprias do espaço verde “protegem contra o ruído do tráfego e o vandalismo e favorecem a gestão e manutenção”.

Para a boa classificação contribuíram as notas máximas nos critérios relacionados com os serviços (existência de casas de banho, chafarizes e cafés), a água (presença de lagos, lagoas e cursos de água) e a manutenção da vegetação (existência de uma grande superfície ocupada por arbustos e relvados).

O estudo adianta ainda que o parque do Porto, assim como o do Tejo e o de Oeiras “destacaram-se por serem os mais asseados”.

Também no que diz respeito ao grau de segurança, o parque portuense “cumpre os requisitos mínimos”. Na avaliação pesaram parâmetros como a presença de policiamento, a existência de telefones SOS ou os horários de abertura.

Iluminação e mobiliários insuficientes

À excepção do Parque Eduardo VII, em Lisboa, nenhum dos outros espaços possui “iluminação e mobiliários suficientes”, incluindo o Parque da Cidade.
Por outro lado, em nenhum dos sítios visitados, se encontra “o ambiente calmo que se espera num espaço deste tipo”, nem “todos os equipamentos necessários para as várias faixas etárias da família”.

Tal como o Parque da Cidade do Porto, o Parque Eduardo VII foi avaliado com uma classificação global de “médio e bom”. O nível “médio” foi atribuído ao Parque Verde do Mondego (Coimbra), ao Parque Tejo (Lisboa), ao Parque dos Poetas (Oeiras) e ao Parque da Cidade de Beja.

João Queiroz
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Foto: Diana Santos/Arquivo JPR