As candidaturas para o projeto de mobilidade “JAMIES”, que funciona ao abrigo do programa ERAMUS+, já estão abertas e o prazo para submeter a candidatura termina a 12 de março.
Este projeto de mobilidade internacional está disponível para todos os docentes, técnicos e estudantes da Universidade do Porto, assim como de outras universidades portuguesas, como Universidade do Algarve, Universidade do Minho, Universidade Nova de Lisboa e Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro.
O programa possibilita a deslocação dos candidatos para funções de ensino, formação e estudo para oito países parceiros fora da União Europeia, nomeadamente Argélia, Israel, Jordânia, Líbano, Marrocos, Palestina, Síria e Tunísia, assim como, permite a deslocação dos candidatos destes países para as universidades portuguesas.
O projeto oferece um total de 95 bolsas, das quais 31 são para estudantes, 36 para o pessoal docente e 28 para o pessoal não docente. Estas bolsas, no caso da mobilidade de estudantes, apresentam uma duração de quatro a cinco meses e os alunos recebem 850 euros por mês, se partirem do país parceiro para o país do programa, ou 700€ por mês se a mobilidade for do país do programa para um país parceiro.
Relativamente à mobilidade de docentes e não docentes, a bolsa dispõe de cinco dias de duração, assim como, dois dias de viagem e concede 160 euros por dia aos candidatos, no caso de ir para o país do programa, ou 180 euros por dia se efetuar a mobilidade para um país parceiro do programa.
Esta mobilidade também oferece um outro apoio financeiro, sendo este relativo à distância da viagem percorrida para o país de acolhimento onde o candidato irá realizar o programa.
A candidatura para este período de mobilidade é feita online e os candidatos devem apresentar um conjunto de documentos obrigatórios, nomeadamente o curriculum vitae, certificados de conhecimentos linguísticos e uma carta de motivação em inglês.
Segundo a organização, este programa “visa apoiar a modernização e o desenvolvimento das Instituições de Ensino Superior nos países do Médio Oriente e Sul, como a Jordânia, Líbano, Síria, Palestina e Tunísia, promovendo e organizando fluxos de mobilidade para estudantes e trabalhadores docentes e não docentes”.
Artigo editado por Filipa Silva