Os trabalhos de conservação, restauro e reabilitação da Piscina das Marés, iniciados em 2019, terminam em maio, anunciou a Câmara Municipal de Matosinhos em comunicado. Em causa estava a deterioração de alguns elementos, como a estrutura de betão armado, o tanque principal da piscina e o sistema de filtração de água salgada.

A obra de reabilitação foi assinada pelo arquiteto Álvaro Siza Vieira – também responsável pelo projeto original do complexo -, que acompanhou a execução dos trabalhos.

A autarquia, encarregue da obra, anunciou que o processo contou com “algumas adversidades”, que tiveram impacto direto no prazo de execução, nomeadamente, os constrangimentos provocados pela pandemia da Covid-19, e os impactos das marés vivas e do mau tempo.

A obra teve um investimento de 1,3 milhões de euros. Entre as alterações contempladas, foram instaladas novas bombas de captação e circulação, sistema de filtragem e tratamento da água, tubagens e infraestruturas elétricas. Os edifícios foram todos reabilitados, assim como os tanques, com tratamento das superfícies de betão e madeiras. Foram, ainda, construídos novos balneários e a área de permanência ao ar livre foi aumentada.

Inaugurada em 1966, a Piscina das Marés agrega duas piscinas de água salgada localizadas em Leça da Palmeira, Matosinhos. Classificada como Monumento Nacional em 2011, prevê-se que esteja em pleno funcionamento já esta época balnear, caso a evolução pandémica do país seja positiva.

Artigo editado por Filipa Silva