Tal como tinha adiantado na reunião pública do dia 22 de fevereiro, a Câmara Municipal do Porto fechou, com as duas principais centrais de táxi da cidade, um acordo que permite aos munícipes do Porto deslocarem-se para os centros de vacinação do concelho por um preço reduzido, estimulando simultaneamente o uso do táxi. O custo da deslocação que está a ser aplicado desde terça-feira (9) é de dois euros, com a viagem de ida e volta a totalizar os quatro euros.

Há contudo um limite máximo do custo da viagem que é assegurado pelo município: a Câmara informa que suportará, no máximo, seis euros do custo de transporte por cada deslocação. Quer isto dizer que, caso a viagem exceda os oito euros – seis comparticipados pela autarquia e dois pagos pelo cliente – caberá ao cliente pagar a diferença, segundo o JPN esclareceu junto de uma das centrais.

O acordo envolve a Raditáxis e a Táxis Invicta, que representam, em conjunto, 691 das 699 licenças de táxi atribuídas no Porto.

De acordo com a informação disponibilizada pela autarquia, o munícipe pode requerer o táxi e ser acompanhado por um familiar ou pessoa amiga até ao local da vacinação, fazendo uso de “uma solução de mobilidade rápida, cómoda e económica”.

Outra vantagem do serviço, passa pela possibilidade de o táxi chegar a zonas que os transportes públicos, como o metro, comboio ou autocarro, não chegam. A autarquia também garante que este serviço facilita a deslocação de “população com limitações a nível da sua mobilidade, podendo ser previamente solicitado por via telefónica para uma central, através do número 939 955 263”.

No acordo assinado pela Câmara e pelas centrais, a autarquia sublinha que o setor dos táxis tem “uma função essencial de complemento ao transporte público pesado de passageiros”, sendo que contribui “para a alteração dos padrões de mobilidade da população, que se pretende cada mais vez mais assente na intermodalidade e na promoção de uma mobilidade sustentável”.

O setor tem sido um dos mais afetados desde o início da pandemia. Sem turistas e com a grande maioria dos portuenses em casa, os táxis sofreram quebras acentuadas nos serviços e, com este acordo, o Município acredita que vai “dinamizar o setor do transporte em táxi, aumentando a sua atratividade”.

Artigo editado por Filipa Silva