Esta terça-feira (4), a Finlândia concluiu a sua adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas. O ato foi oficializado com a entrega da documentação pelo secretário dos Estados Unidos da América (EUA), Antony Blinken.

“Com a entrega destes documentos, declaramos a Finlândia o 31.º Estado-membro da Aliança”, disse Blinken durante a cerimónia no quartel-general da NATO, onde foi içada pela primeira vez a bandeira do país nórdico, ao lado das bandeiras dos outros Estados-membros, refere a Agência Lusa.  

“A adesão da Finlândia deve-se ao simples facto de a NATO ser um porto de abrigo para países que se sentem ameaçados e é isso que explica a expansão da NATO ao longo dos últimos anos”, disse aos jornalistas o Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, João Gomes Cravinho

O secretário geral da NATO, Jens Stoltenberg declarou por sua vez estar orgulhoso por “ser o secretário-geral da Aliança que acolhe a entrada da Finlândia na NATO”, . “A partir de agora um ataque à Finlândia é um ataque a todos, porque defendemos a premissa de que somos um por todos e todos por um”, acrescentou o dirigente norueguês.

O presidente do mais recente membro da organização, Sauli Niinistö, deseja que a Suécia se junte como 32º membro antes da cimeira da NATO marcada para julho. O país nórdico aguarda que seja ratificada a adesão pela Hungria e Turquia. No seu discurso, o chefe de estado finlandês endereçou ainda uma palavra ao secretário-geral pela “sua ajuda neste processo”. “Foi fundamental na nossa adesão, agradeço-lhe e a todos os parceiros”, concluiu Niinistö.

A NATO, fundada em 1949, é constituída por 12 membros fundadores, entre os quais os EUA e Portugal. A adesão oficial da Finlândia teve lugar no mesmo dia em que a NATO celebrou 74 anos de existência.

Artigo editado por Miguel Marques Ribeiro