Michael Jordan completou, esta sexta-feira (17), 60 anos de vida. Para celebrar a data, o ex-jogador (para muitos, considerado o maior da história do basquetebol) e empresário, fez uma doação de 10 milhões de dólares (9,34 milhões de euros) para a Fundação Make-A-Wish.
Esta é a maior doação individual na história da organização, cuja missão é realizar desejos de crianças doentes, em estado crítico. Além da contribuição, sobre a qual se diz honrado, Jordan deixou ainda um pedido, no âmbito do seu aniversário: “Nenhum presente seria melhor do que ver outros juntar-se a mim no apoio à Make-A-Wish, para que todas as crianças possam sentir a magia de ver os seus desejos tornar-se realidade”.
Mas não é a primeira vez que Jordan apoia a organização – o primeiro desejo que concedeu foi em 1989 e, ao longo dos últimos 34 anos, tem feitos várias parcerias com a mesma.
A presidente e CEO da Make-A-Wish America, Leslie Motter, agradeceu o apoio do ex-atleta. Destacou que usar o seu aniversário para fazer história com a fundação demonstra o seu grande caráter. “Esperamos que o público se inspire no Michael”, reitera.
A carreira de Jordan
Michael Jordan nasceu em 17 de fevereiro de 1963, em Nova Iorque. Aos 19 anos, começou a carreira no basquetebol universitário, pela Universidade da Carolina do Norte. Aos 21, foi escolhido no draft pelos Chicago Bulls – e foi aí que demarcou a sua reputação lendária, conquistando seis vezes o título de campeão da NBA, entre 1990 e 1998.
Foi ainda duas vezes campeão olímpico pela seleção americana: em 1984, em Los Angeles, e como parte da icónica “Dream Team” nas olimpíadas de 1992, em Barcelona.
Jordan aposentou-se do basquetebol profissional três vezes. A primeira foi em 1993, após ganhar o terceiro título consecutivo com os Chicago Bulls, pois queria realizar o sonho do seu falecido pai de ser jogador de basebol. Porém, voltou para a NBA em março de 1995. A segunda saída assinalou-se a 1999, depois de mais um triplete.
Voltou à prática da modalidade, mais uma vez, a 25 de setembro de 2001 – desta vez para os Washington Wizards. Neste retorno, anunciou que doaria o seu salário às vítimas do ataque do 11 de setembro. O último jogo de Jordan foi em 16 de abril de 2003, quando fez 15 pontos na derrota dos Wizards contra o Philadelphia 76ers.
Atualmente, e já desde 2010, é proprietário dos Charlote Hornets, perpetuando-se como empresário. Foi igualmente o primeiro homem negro a dirigir uma equipa na principal liga de basquetebol estadunidense. Mas é a Jordan Brand, empresa de equipamento desportivo criada em parceria com a Nike, que permitiu ao ex-atleta alcançar patamar de ícone mundial.
Jordan foi também o primeiro atleta da história a conseguir o título de bilionário.
Artigo editado por Ângela Rodrigues Pereira
