O projeto Shuttle abriu candidaturas para ajudar artistas contemporâneos do Porto a ganhar exposição internacional. Valores oscilam entre 1000 e 7500 euros.

Ensaio de “O Burguês Fidalgo”, encenado a partir de Molière pelo Teatro da Palmilha Dentada. Foto: João Tuna

Abriram esta segunda-feira (20) as candidaturas ao programa Shuttle. O projeto municipal procura estimular a internacionalização da prática artística contemporânea do Porto.

Segundo o comunicado da autarquia, o programa tem como objetivo “financiar despesas logísticas e de produção conexas à promoção internacional”. Os apoios aplicam-se a projetos de “artistas, autores e agentes culturais, criados ou desenvolvidos por entidades sediadas no Porto”.

Vão ser admitidas iniciativas cuja realização se concretize até 30 de junho de 2024. As propostas devem estar incluídas numa de quatro áreas: artes visuais e curadoria, artes performativas, performance e composição musical, tradução e criação literária e ensaística.

O programa prevê a atribuição de bolsas com valores entre 1000 e 7500 euros, dentro de um orçamento total de 100 mil. Estão previstos três momentos de avaliação, nos meses de março, junho e outubro. Cada um destes momentos conta com um orçamento que oscila entre os 25 e os 35 mil euros.

A primeira reunião vai incluir as candidaturas submetidas até 15 de março. O júri desta primeira avaliação é composto por Catarina Braga, artista interdisciplinar, Joaquim Moreno, arquiteto e docente na Faculdade de Arquitetura do Porto, e Sofia Gonçalves, designer e docente na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.

Esta é a primeira edição do projeto em que os apoios vão ser atribuídos através da empresa municipal Ágora – Cultura e Desporto do Porto. O regulamento e o formulário de candidatura estão disponíveis na página da Pláka

Pláka é uma plataforma municipal que reúne projetos de apoio à prática artística contemporânea portuense. Inclui outras iniciativas, para além projeto Shuttle, nomeadamente Aquisições, Coletivos Pláka e Criatório.

Artigo editado por Miguel Marques Ribeiro