Viajamos de Atenas 1896 a Tóquio 2020 em nove capítulos recheados de figuras, momentos e histórias que fizeram desta uma competição sem paralelo no mundo.
Para ver ou rever, a história da Era Moderna dos Jogos Olímpicos de Verão em nove partes, com destaque para a participação portuguesa em cada uma das edições.

Neste artigo recuamos no tempo, até ao século XIX, para revisitar os acontecimentos que levaram ao regresso da maior competição desportiva da atualidade.

E é no berço da civilização moderna que tudo começa outra vez, 1500 anos depois das Olimpíadas da Grécia Antiga. Seguiram-se Paris, Saint Louis, Londres e Estocolmo até ao início da Primeira Grande Guerra.

Entre a não realização da sexta Olimpíada em Berlim, em 1916, e o regresso à capital alemã 20 anos depois, Antuérpia, Paris, Amesterdão e Los Angeles receberam o evento, potenciando o aparecimento de novas lendas olímpicas e o início da emancipação da “mulher olímpica”.

No meio de tensão política, no início de uma já pulsante Guerra Fria, conflitos militares eram postos de parte e a paixão pelo desporto era motivo de esforço e felicidade. Londres 1948, Helsínquia 1952 e Melbourne 1956 são as edições em análise desta semana no JPN.

A globalização das Olimpíadas, com a primeira transmissão na totalidade da competição, em Roma 1960, os avanços tecnológicos em Tóquio 1964 e as lutas sociais no México 1968, são alguns dos tópicos abordados nesta edição.

Os boicotes e jogos geopolíticos marcaram a competição desportiva ao longo da década de 70. Em 1972, o terrorismo deixou a sua marca, em 1976 foram os países africanos a protestarem o apartheid, enquanto que Moscovo foi palco do maior boicote da história olímpica.

Depois de uma era marcada pelos boicotes, a passagem da chama olímpica por Los Angeles, Seul e Barcelona trouxe um desanuviar das tensões políticas entre várias nações. Carlos Lopes e Rosa Mota tornaram-se nos primeiros portugueses a conquistar títulos olímpicos.

Num clima de harmonia generalizado, a caminhada por Atlanta, Sydney e Atenas significou um período de triunfo e êxito nas várias modalidades olímpicas. O desporto imperou sobre todas as desavenças passadas. Fernanda Ribeiro brilhou nos 10 mil metros e trouxe duas medalhas para território nacional.

Com a estreia das Olimpíadas na China (Pequim) e Brasil (Rio de Janeiro) e regresso à Grã-Bretanha (Londres), as últimas edições dos Jogos Olímpicos foram dominadas por dois atletas históricos do atletismo e natação, respetivamente: Usain Bolt e Michael Phelps. Nelson Évora conquistou a quarta medalha de ouro para Portugal.

Artigos editados por João Malheiro e Filipa Silva