Arrancava hoje, quinta-feira, 30 de setembro, na Alfândega do Porto, se tudo tivesse corrido como a organização esperava, mas como todos os festivais da época Primavera/Verão, também o North Music Festival só se vai realizar em 2022. Depois de ter anunciado, na semana passada, o inesperado adiamento do evento, a organização do NMF revelou esta quarta-feira (29) o novo calendário: 26, 27 e 28 de maio de 2022.

No comunicado, a organização adianta também que vai manter o alinhamento do primeiro dia, liderado pelos portugueses Ornatos Violeta, antecedidos por Linda Martini, Zen, Paus, Paraguaii e Pedro da Linha.

Quanto aos restantes dias, que este ano tinham como cabeças de cartaz One Republic, The Waterboys e The Script, ainda não há confirmações, mas a organização garante para breve a sua apresentação. “Além da música do palco principal, a próxima edição contará com um programa paralelo que promete surpreender o público”, referem ainda os promotores do NMF.

Bilhetes de 2021 mantêm-se válidos

Sobre os bilhetes, a organização adiantou, também esta semana, algumas informações adicionais. “Os bilhetes de 2021 mantêm-se válidos para as novas datas. Quem pretender manter o bilhete terá apenas de proceder à troca no ponto de venda onde adquiriu o primeiro bilhete”, referem.

Já quem queira pedir o reembolso, tem de ir ao ponto de venda onde o bilhete foi adquirido “e solicitar o reembolso durante os 14 dias úteis após a data prevista para a realização do evento.”

As datas para efetuar esses pedidos são as seguintes:

  • Para os bilhetes adquiridos para o dia 30 de setembro 2021, os reembolsos poderão ser pedidos a partir de 1 de outubro;
  • Para os bilhetes adquiridos para o dia 1 de outubro 2021, os reembolsos poderão ser pedidos a partir de 2 de outubro;
  • Para os bilhetes adquiridos para o dia 2 de outubro 2021, os reembolsos poderão ser pedidos a partir de 3 de outubro;
  • No que se refere aos passes gerais de dois e/ou três dias – 30 de setembro, 1 e 2 de outubro de 2021 –, os reembolsos poderão ser pedidos a partir de 3 de outubro.

O anúncio do adiamento do festival, que vai para a quarta edição, foi feito há uma semana. Em comunicado, a organização responsabilizou a Direção-Geral da Saúde pela decisão, alegando não estar ainda na posse de um “parecer concreto e final” que definisse dentro de que normas de segurança sanitária devia o evento ser realizado.

Contactada a propósito pelo “Jornal de Notícias”, a DGS confirmou que não tinha ainda emitido esse parecer, alegando, por sua vez, estar a aguardar pela resolução do Conselho de Ministros – que sairia no dia seguinte (23) ao anúncio do adiamento – porque esta poderia “conter alterações às regras para a organização dos eventos, tendo a organização sido informada desta condicionante”.