Papa Francisco participou no G7 pela primeira vez. Pacote de apoio à Ucrânia será financiado pelos ativos russos congelados, após Moscovo ameaçar o Ocidente com medidas “extremamente dolorosas”.
Ucranianos e portugueses unidos nos protestos pelo fim do conflito no leste europeu, no Porto.
Este sábado (24) está marcada uma concentração, organizada pela Associação de Ucranianos no Porto, para assinalar os dois anos do início da Guerra na Ucrânia.
730 dias. Este sábado (24), cumprem-se dois anos sobre o início da Guerra na Ucrânia. O JPN ouviu a opinião de José Milhazes e Sandra Fernandes, especialistas em Relações Internacionais, e os testemunhos dos repórteres da RTP, Cândida Pinto e David Araújo, sobre o momento atual do conflito.
Em entrevista ao JPN a partir do Canadá, o historiador britânico Ian Garner explica as conclusões que verteu para o livro "Geração Z: Entre a Juventude Fascista da Rússia", que chegou às bancas portuguesas a 26 de setembro, com a chancela da Casa das Letras. Além do que chama de "viragem patriótica" da juventude russa, Garner aborda também a guerra da Ucrânia, onde, diz, "a Rússia não definiu qual é o plano, porque o plano é a guerra."
As reportagens realizadas por Cândida Pinto e David Araújo na guerra da Ucrânia são o ponto de partida de “Ucrânia insubmissa". O lançamento do livro, no Porto, decorreu na estação de metro de São Bento, com a presença dos dois jornalistas da RTP. Paralelamente, foi inaugurada a exposição fotográfica "O dia mais longo que nunca mais acabou".
O Comité Olímpico Internacional adiou a decisão sobre a inclusão para um "momento apropriado". Recomendou, no entanto, a participação individual dos atletas sob bandeira neutra em competições internacionais. Líderes europeus criticam recomendação.
Ksenia Ashrafullina é russa, vive em Portugal há dez anos e recusa calar-se relativamente à invasão russa da Ucrânia. Afirma-se como opositora do regime de Putin e acredita numa "maravilhosa Rússia do futuro".
Best Youth e S. Pedro são dois dos nomes presentes na iniciativa "Uma Semente pela Paz", concerto que se realiza esta sexta-feira (24), no Porto, em solidariedade com a Ucrânia. O JPN esteve à conversa com os artistas para compreender o seu posicionamento no conflito Ucrânia-Rússia.
Desde o início do conflito que muitos atletas chegaram a Portugal na condição de refugiados. O Guimagym acolheu um grupo de seis ginastas. Em conversa com o JPN, a treinadora Adriana Castro fala da processo de integração e adaptação destas jovens fugidas da guerra.
Para assinalar 365 dias de guerra na Ucrânia, a Câmara Municipal de Matosinhos organiza a exposição “Dias de Guerra”. A mostra reúne um conjunto de imagens do fotojornalista Rui Caria e de textos de Manuela Niza. Para o o fotógrafo, não podem existir equívocos sobre quem "começou" a guerra e "quem está a ser atacado".
Um olhar da guerra entre a Ucrânia e a Rússia, pela lente e histórias do fotojornalista do Público, Adriano Miranda.
No dia 24 de fevereiro, o evento “Uma semente pela Paz” vai ocupar a Rua Passos Manuel. Assinalando um ano desde o início da guerra, esta mobilização cívica e artística reúne diversos artistas para uma homenagem de acesso livre.
A banda de punk rock russa irá atuar na Casa da Música esta quarta-feira (8) e no Capitólio (Lisboa) no dia seguinte. Para a digressão europeia Riot Days, que passa agora por Portugal, o grupo ativista tem como objetivo a divulgação da causa ucraniana e as receitas de bilheteira serão para a construção de um hospital pediátrico em Kiev.
Os dois países são oficialmente candidatos à entrada na NATO. O maior obstáculo é a ameaça de veto pela Turquia. Sandra Fernandes, da Universidade do Minho, e Rui Lopes, da FCSH, concordam que não está em causa o perigo iminente de uma invasão russa, mas antes uma resposta a um aumento do sentimento de insegurança perante "um vizinho imprevisível".
Sergii Rudenko, jornalista ucraniano, fala ao JPN da biografia que escreveu sobre Volodymyr Zelensky. No livro, conta a história de como um presidente acusado de nepotismo se tornou o líder da união do povo da Ucrânia.
O embargo do petróleo russo e a exclusão do Sberbank do sistema SWIFT foram algumas das medidas apresentadas por Ursula von der Leyen no Parlamento Europeu, esta quarta-feira (4). Medidas mereceram a aprovação geral dos eurodeputados. Pacote tem de ser aprovado pelo Conselho Europeu.
Roma e Tymofii chegaram a Portugal há pouco mais de um mês. Já foram integrados numa escola em Gaia, mas a adaptação à nova realidade traz alguns obstáculos. Com a chegada do 3.º período letivo, o JPN foi até à Escola Básica das Devesas acompanhar a nova rotina dos alunos ucranianos e perceber como estão professoras a tratar da sua integração.
A decisão foi tomada esta quarta-feira pela Conferência de Líderes Parlamentares. É a primeira vez que um chefe de Estado vai discursar por videoconferência na Assembleia da República.
Instituição cria Subsídio de Emergência com o objetivo de responder às carências económicas e sociais dos estudantes internacionais afetados diretamente pela guerra na Ucrânia.
Volodymyr Zelensky deve discursar para o Parlamento na semana seguinte à Páscoa através de videoconferência. O anúncio da aceitação do pedido parlamentar acontece na mesma semana em que a União Europeia promete adicionar mais sanções contra a Rússia. "Essas não serão as nossas últimas sanções", afirmou Ursula von der Leyen.
O "massacre de Bucha" marcou o discurso do presidente ucraniano ao Conselho de Segurança das Nações Unidas nesta terça-feira. O embaixador russo negou as acusações e voltou a falar de "nazis". O secretário-geral da NATO classificou o episódio como uma "brutalidade insustentável que a Europa não testemunha há muitas décadas".
Na sequência das negociações desta terça-feira, em Istambul, o vice-ministro da Defesa russo admitiu “reduzir radicalmente” a atividade militar nas regiões de Kiev e Chernihiv para criar condições para futuras negociações e atingir o objetivo de chegar a acordo.
A campanha “Somos Todos Ucrânia” enviou até este sábado 90 toneladas de donativos para a fronteira entre a Polónia e a Ucrânia. Para esta semana, está prevista a partida de mais seis camiões, a partir do Porto e de Gaia.
A adesão é apoiada pelos bósnios e croatas da Federação da Bósnia-Herzegovina, mas é contestada pelos sérvios-bósnios da República Srpska. Em entrevista ao JPN, o eurodeputado Paulo Rangel fala do ponto de situação da região e afirma que, depois da Ucrânia, o país dos Balcãs é a zona mais problemática da Europa.
A renúncia à NATO, o cessar-fogo e a retirada das tropas russas fazem parte dos 15 pontos que compõe o esboço de acordo para a paz que tem estado a ser desenvolvido nas últimas negociações, avança o "Financial Times".
Um terço dos refugiados ucranianos que chegaram a Portugal são crianças, avança a secretária de Estado para a Integração e as Migrações. O presidente da ANDAEP, Filinto Lima, refere que o processo de integração vai começar pela aprendizagem da língua portuguesa. Neste momento, são cerca de 300 os alunos ucranianos já matriculados em escolas nacionais.
As instituições portuguesas estão disponíveis para receber estudantes, docentes e investigadores ucranianos que se encontram em Portugal ou venham a solicitar estatuto de refugiados.
O Nord Stream 2 não está ainda operacional, mas caso entre em funcionamento pode aumentar a relação de dependência da UE face a Moscovo. O JPN falou com o eurodeputado dos Verdes, Francisco Guerreiro, para tentar perceber o impacto da relação de interdependência entre o bloco europeu e a Rússia.
Não existem grandes avanços nem nas questões humanitárias, nem quanto ao cessar-fogo. O ministro dos Negócios Estrangeiros russo deixou no ar um possível encontro entre Putin e Zelensky e garantiu que Moscovo "não atacou a Ucrânia e não pretende atacar outros países".
Ministros dos Negócios Estrangeiros dos dois países encontram-se pela primeira vez desde o início da ofensiva, agora na Turquia. Numa altura em que a diplomacia "é fundamental", Sandra Fernandes, especialista em relações UE-Rússia, considera que reunião dos MNE é "um primeiro passo importante".
Oleksandra Hondiul, 26 anos, dava aulas de jornalismo na Universidade Borys Grinchenko, em Kiev. Agora, a educação parou e a “escola da vida começou”. É preciso lutar e a batalha contra a desinformação que vem da Rússia é uma das frentes de combate. E se o medo e a incerteza foram combustível para a ação, a juventude ucraniana é hoje o oxigénio que alimenta o fogo da esperança. Oleksandra não esperava a guerra, mas não duvida de que a Ucrânia sairá vencedora. Desde a capital, respondeu às perguntas do JPN. A partir das respostas, que editamos só para efeito de compreensão do leitor, apresentamos o seu testemunho na primeira pessoa.
Vários nomes do panorama musical português vão atuar num concerto solidário pela Ucrânia. A iniciativa terá lugar no SuperBock Arena, dia 15 de março, e as receitas revertem integralmente para organizações que prestam apoio a refugiados.
O JPN esteve no Seminário Redentorista de Cristo Rei, em Gaia, um dos pontos de recolha de donativos que fazem chegar bens à Ucrânia. Todos os dias, sai um camião com vários tipos de bens. Esta segunda-feira, parte também um contingente militar para combater na Ucrânia. Todos voluntários. O objetivo é ajudar “as populações”.
A convite da Tuna Feminina da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (TFFLUP), os grupos académicos da cidade vão sair à rua para participar numa ação de angariação de fundos. O dinheiro recolhido vai ser convertido em bens, que vão ser posteriormente encaminhados para a Ucrânia através do Seminário do Cristo Redentor em Gaia.
A Ucrânia considera que estão a ser impostas limitações aos cidadãos ucranianos, visto que os não poderiam fugir através do território nacional. As delegações ucranianas e russas estão reunidas para encontrar novas formas para evacuar a população de cidades que são bombardeadas.
Apesar dos múltiplos ataques russos, há quem resista e permaneça em território ucraniano, como é o caso dos familiares de Ruslan e Ihor. O JPN falou com dois jovens ucranianos sobre a tensão entre os dois países, a preocupação de não poder ajudar quem está longe e a esperança que têm para depois.
A plataforma online global, onde refugiados ucranianos podem encontrar alojamento, medicamentos e ofertas de trabalho, foi criada em Portugal. Hugo Sousa, criador da plataforma, falou ao JPN sobre esta ferramenta.
A partir de Lviv, na Ucrânia, o fotojornalista do Observador, João Porfírio, traduz em palavras as imagens que a sua lente tem captado: "desespero, aflição e medo" de uma população dividida entre os que fogem da guerra e os que não podem ou não querem fugir-lhe. Em resultado do conflito, centenas de milhares de pessoas já abandonaram a Ucrânia.
Em comunicado, o Comité Olímpico Internacional pediu a todas as organizações desportivas para banirem a Rússia e a Bielorrússia de todas as competições. Atletas devem ser aceites, mas sem usarem símbolos nacionais, pede COI.
Rússia garante 40% do gás natural importado pela Europa, mas apenas 10% do gás importado por Portugal. Tutela assegura que sistemas de abastecimento estão "salvaguardados" e que o país tem reservas de combustíveis para 90 dias.
Oksana Aleksandruk-Shevchenko, ucraniana a viver em Gaia há 20 anos, está a caminho da fronteira do país de origem para trazer até Portugal a família e os que conseguirem entrar na carrinha que comprou. Leva comida, medicamentos e cobertores, mas ainda faltam bens.
O protesto decorreu este domingo, 27 de fevereiro, em frente ao Consulado da Rússia. O evento foi organizado nas redes sociais e contou com o apoio de vários partidos políticos nacionais.
O Stade de France, em Paris, vai acolher a final da Liga dos Campeões este ano, decidiu a UEFA em reunião extraordinária, esta manhã. Clubes e seleções da Rússia e da Ucrânia vão ter de realizar jogos de competições europeias em terrenos "neutros".